Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos próprios pais em 2002, pediu à Justiça para reduzir a frequência das sessões obrigatórias com psiquiatra e psicólogo.
A assassina é obrigada a participar do tratamento desde sua progressão ao regime aberto, em janeiro de 2023, ao qual teve direito depois de cumprir 20 anos de prisão.
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As consultas foram determinadas pelos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Segundo a decisão atual, ela deve passar por um psicólogo semanalmente e por um psiquiatra uma vez por mês.
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Em junho, a Prefeitura Municipal de Bragança Paulista, cidade onde vive no interior paulista, pediu à Justiça que as consultas psicológicas ocorressem uma vez por mês e as psiquiátricas uma vez a cada três meses.
A Secretaria de Saúde e Bragança Paulista afirmou que Suzane “não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental”.
Como o juiz Carlos Scala de Almeida recusou o pedido, Suzane apresentou um recurso ao TJSP. “A paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico”, afirmou a advogada Jaqueline Domingues, que representa a assassina. O Tribunal ainda não analisou a solicitação.
Relembre o crime de Suzane von Richthofen
O caso chocou o Brasil quando Suzane von Richthofen, então com 19 anos, orquestrou o assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia. O crime, cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando de Suzane, ocorreu no dia 31 de outubro de 2002.
Os irmãos invadiram a casa da família na zona sul de São Paulo e mataram o casal a pauladas enquanto dormiam. Inicialmente, a polícia considerou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas a falta de sinais de arrombamento e o desligamento do sistema de segurança levantaram suspeitas.
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Depois de poucos dias de investigação, confissões dos acusados revelaram que Suzane planejou o crime. Para o assassinato de seus pais, ela seria motivada por questões financeiras.
Ela foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo duplo homicídio, mesma pena aplicada a Daniel Cravinhos. Já Cristian Cravinhos recebeu 38 anos e seis meses de reclusão.
Forte candidata para suceder o polaco no MJ do “duende megalomaníaco”.
Num país civilizado esta vagabunda assassina já teria sido fuzilada mas neste país chiqueiro criminosos controlam o Estado apodrecido.