Uma investigadora da Polícia Civil, o dono de uma mansão e um vigilante morreram durante troca de tiros, na tarde deste sábado, 16, no bairro dos Jardins, região nobre da capital paulista. A ação foi registrada por câmeras de segurança, o morador teria confundido os policiais com ladrões.
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Morreram no tiroteio a investigadora Milena Bagalho Estevam, de 39 anos, o empresário Rogério Saladino, de 56 anos, e o vigilante, Alex James Gomes Mury, de 49 anos.
Segundo a Polícia Civil, a investigadora e um colega foram até o bairro para fazer uma investigação sobre um furto em uma residência, que aconteceu na última sexta-feira, 15. Os policiais se dirigiram até a casa de um empresário, vizinho da vítima do furto, para pedir as imagens de câmeras de segurança.
Ao tocar a campainha da residência, os policiais teriam sido confundidos com ladrões pelo dono da casa e seu funcionário, um vigilante. Armado, o proprietário atirou no peito da investigadora, em seguida, o policial revidou e atirou contra o empresário, nesse momento uma das armas teria caído no chão. O vigilante pegou o revólver e atirou novamente contra o policial, que revidou e o acertou.
Em uma das localidades mais ricas de SP, no Jardins, a polícia civil foi recebida a tiros por um morador.
— Orestes (@SomenteOrestes) December 17, 2023
Os policiais estavam investigando um furto e tocaram na casa do empresário Rogério Saladino para solicitar imagens das câmeras de segurança.
O empresário abriu a porta e… pic.twitter.com/dYv4vzACLh
A investigadora e o empresário foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para hospitais da região. Eles não resistiram aos ferimentos e morreram. O vigilante morreu no local.
O caso foi registrado no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), como homicídio decorrente de intervenção policial.
Investigadora deixa uma filha
A Polícia Civil do Estado de São Paulo emitiu uma nota confirmando a morte da investigadora. Milena deixou uma filha de 5 anos. “A Polícia Civil Presta os mais sinceros sentimentos de solidariedade à família e aos amigos”, informa a corporação, no comunicado divulgado por meio das redes sociais.
Polícia encontrou maconha na casa do empresário
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil encontrou porções de maconha na casa do empresário. Além disso, conforme o g1, Saladino estava com duas armas, que irão passar por exames na Polícia Técnico-Científica.
A polícia irá investigar os projéteis para confirmar quem atirou em quem. Duas armas que estavam com os policiais também serão periciadas. Inicialmente, a investigação acredita que Milena possa nem ter efetuado quaisquer disparos.
O empresário também já tinha ficha policial. Saladino já havia sido preso por homicídio, lesão corporal e crime ambiental.
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Saladino era presidente do Grupo Biofast, do ramo de exames e análises clínicas e de imagem. A empresa conta com uma série de laboratórios espalhados pela Grande São Paulo.
De acordo com o site Metrópoles, além da residência nos Jardins, o empresário tinha uma mansão em um condomínio em Trancoso (BA). Ele costumava receber celebridades para jantares e festas. Saladino deixa a mulher e um filho de 15 anos.
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Lendo a reportagem nao consta que o empresario estava sendo investigado ou seria interrogado. Fizeram uma cagada monumental e agora partem para ENCONTRARAM MACONHA, ARMAS….. muitas vezes encontram toneladas de cocaina, armamento pesado e os narcos terminam saindo pela porta da frente. Vamos ser sinceros, houve um erro de abordagem e a reaçao do policial correndo na frente da propriedade demonstra uma total falta de preparo tatico. Foram fazer uma investigaçao no bairro, portando o empresario nao estava sendo investigado. Nao havia um mandado da justiça e o final da historia foi fatal para os dois lados. AMADORISMO TOTAL OU MUITO FILME DE RAMBO NA NETFLIX.
Faroeste…!