Lira é candidato declarado à presidência da Câmara em 2021
A maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira, 24, recurso apresentado pela defesa do deputado federal Arthur Lira (PP-AL). Desde o ano passado, Lira é investigado por crime de corrupção passiva.
O julgamento do recurso do parlamentar, no entanto, foi interrompido por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Dias Toffoli. Não há previsão de quando o caso vai ser retomado.
O ministro Marco Aurélio Mello, relator do inquérito, votou para negar o recurso de Arthur Lira. O entendimento foi acompanhado pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, formando maioria para que o recurso seja negado.
Relembre o caso
De acordo com a denúncia apresentada em 2018 pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o assessor parlamentar Jaymerson José Gomes de Amorim, servidor público da Câmara dos Deputados, foi apreendido com R$ 106 mil em espécie quando tentava embarcar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Brasília utilizando passagens custeadas pelo deputado federal.
Ao tentar passar pelo aparelho de raio x, o assessor foi abordado por agentes aeroportuários e detido pela Polícia Federal.
Segundo a PGR, o dinheiro apreendido deveria ser entregue a Lira, em troca de apoio político para manter Francisco Colombo no cargo de presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Em outubro de 2019, a Primeira Turma do STF decidiu aceitar a denúncia contra Arthur Lira e abrir uma ação penal para aprofundar as investigações. Só agora, mais de um ano depois, o recurso da defesa de Arthur Lira contra aquela decisão começou a ser analisado pelos ministros.
“Quadrilhão do PP”
Arthur Lira, candidato declarado à presidência da Câmara em 2021, é réu em outro caso perante o STF, o do “quadrilhão do PP”, no qual é investigado pelo crime de organização criminosa. O parlamentar é acusado de participar de um esquema de “cometimento de uma miríade de delitos” e arrecadação de propina por meio da utilização de diversos órgãos da administração pública, como a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades. De acordo com a PGR, a organização criminosa teria sido concretamente estruturada após a eleição em 2002 do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Com informações Estadão Conteúdo
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