O velório do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG) Roger Dias da Cunha, de 29 anos, deve ocorrer nesta terça-feira, 9, em Belo Horizonte. O oficial foi baleado à queima-roupa, na cabeça, durante uma perseguição na capital mineira, na noite da última sexta-feira, 5.
O sargento será velado no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região norte de BH. A despedida começa às 13h, no velório de número 7, e o enterro está previsto para acontecer às 17h.
+ Leia mais notícias sobre Brasil em Oeste
O policial chegou a ser atendido na sexta-feira e encaminhado para o hospital, onde ficou internado. A PM havia informado que o quadro do sargento era “irreversível”, mas a morte cerebral só foi confirmada na noite deste domingo.
Sargento foi baleado durante perseguição
Um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais foi baleado na cabeça durante uma perseguição e está em estado gravíssimo no hospital. Ele tem uma filha recém-nascida.
— Eduardo Ribeiro (@eduribeironovo) January 6, 2024
O autor do disparo é mais um dos beneficiados pelo indulto de Natal que não retornou à prisão. pic.twitter.com/8IQcmw6qGt
De acordo com o boletim de ocorrência, a PM recebeu informações de que dois homens estavam armados em um Fiat Uno de cor cinza no bairro Aarão Reis.
Equipes do 13º Batalhão identificaram o veículo e deram ordem de parada aos suspeitos. Eles não pararam e os policiais iniciaram a perseguição na Avenida Risoleta Neves.
Leia mais: “Homem que atirou na cabeça de sargento da PM tem 18 passagens pela polícia”
Na fuga, o motorista do Fiat Uno perdeu o controle do veículo e bateu em um poste nas imediações. Depois do acidente, os criminosos desceram às pressas e continuaram a fuga a pé. Ao se aproximar de um deles, o sargento foi surpreendido por disparos de arma de fogo, realizados à queima-roupa.
“Ele [o autor] faz essa menção de se entregar e, nesse momento, saca uma arma de fogo e efetua quatro disparos”, disse, em coletiva de imprensa neste sábado, 6, a major Layla Brunella.
Roger Dias foi levado inicialmente para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, na região de Venda Nova, e posteriormente transferido para o Hospital João XXIII, na região centro-sul de Belo Horizonte.
Leia também: “Vivemos uma guerra civil urbana”, entrevista com Guilherme Derrite publicada na Edição 124 da Revista Oeste
Agora a Amagis deve estar satisfeita. Um policial está morto, uma recém-nascida está sem pai e um bandido continua vivo, logo será solto e matará mais gente de bem. O Brasil persdeu completamente o senso de dignidade, o respeito à vida humana, o respeito às pessoas honestas e trabalhadoras.