Emendas apresentadas ao projeto de reforma política que tramita em uma comissão especial da Câmara incluíram temas como candidatura avulsa e voto facultativo para as eleições no Brasil, informa o site O Antagonista.
As propostas foram apresentadas pela relatora do texto da reforma, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), após um acordo feito durante a reunião de líderes da Casa realizada na semana passada. Para valerem para as eleições de 2022, eventuais mudanças têm de ser aprovadas pelo Congresso até outubro deste ano, 12 meses antes do pleito.
Leia mais: “Luiz Philippe de Orleans e Bragança: ‘Gostaria que o TSE provasse que não há fraude’”
Segundo a proposta, o voto facultativo valeria para todos os eleitores. Além deste item, outro que foi incluído na pauta é o voto de confiança, que seria aplicado para cargos majoritários (prefeito, governador, senador e presidente) após um ano de mandato, desde que apresentada “petição de iniciativa popular dirigida ao respectivo Tribunal Regional Eleitoral, subscrita por eleitores em número equivalente, no mínimo, a 10% dos votos válidos dados na última eleição para o respectivo cargo”.
Leia também: “Pacheco admite possibilidade de voto impresso auditável”
O voto de confiança, que serviria como uma avaliação do eleitor sobre os eleitos, só não seria permitido quando faltassem “menos de seis meses para a data das eleições ordinárias”.
Em relação à candidatura avulsa — por meio da qual os candidatos poderiam disputar a eleição sem estar filiados a um partido político —, seria necessário coletar, até um ano antes do pleito, assinaturas correspondentes a 0,5% do eleitorado “dos eleitores da circunscrição”.
Leia também: “Apenas Brasil, Butão e Bangladesh usam urnas que não imprimem o voto”
Concordo plenamente com o Antônio Carlos!
Se não é de interesse deles, tentam calar. Agora uma lei que sempre funcionou bem, a de improbidade administrativa, essa sim foi rapidamente mudada. Pra melhor? kkkkkk
Entre inúmeras medidas a serem pautadas nessa reforma, essas duas aí, são essenciais.
Essa reforma politica não poderia reduzir no mínimo 1/3 das cadeiras dos Legislativos Nacionais (Federal, Estaduais e Municipais) e o Senado a somente 1 inútil Senador? Existem PECs antigas no Congresso que nunca são pautadas. Nosso pais não tem recursos para gastar somente com o Congresso Nacional R$12 bi por ano. Chega de safadeza e vamos melhorar o nível intelectual de nossos parlamentares.
Antonio Carlos estou completamente de acordo; tem que se diminuir o numero de Deputados e Senadores e também de vereadores