Em 26 de janeiro, a gravadora Universal Music Group (UMG) e a plataforma de streaming Spotify anunciaram novos acordos de distribuição para músicas gravadas e direitos autorais de publicação. O anúncio ocorreu simultaneamente na Califórnia, nos Estados Unidos, e em Estocolmo, na Suécia.
Lucian Grainge, presidente e diretor-executivo da UMG, afirmou que a iniciativa integra o projeto “streaming 2.0″. Trata-se de uma nova fase no mercado de assinaturas musicais.
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“O acordo amplia a colaboração com o Spotify para nossas gravadoras e editoras, promovendo maior monetização para artistas e compositores”, declarou Grainge.
Daniel Ek, fundador e diretor-executivo do Spotify, destacou o compromisso da plataforma com o crescimento do setor musical. “Continuaremos garantindo pagamentos recordes para artistas e compositores”, afirmou. “Tornando as assinaturas mais atraentes para os fãs.”
Detalhes do acordo entre UMG e Spotify
O novo acordo estabelece modelos de assinatura paga e a integração entre conteúdo musical e não musical, além de ampliar o catálogo audiovisual. A parceria inclui uma licença direta entre o Spotify e a UMG nos EUA e em outros países.
O acordo ocorre em um momento de transformação do mercado de streaming musical. Em 2024, a plataforma aumentou os preços das assinaturas em vários países. O objetivo era sustentar a expansão no segmento de audiolivros, que conta com mais de 640 milhões de usuários globais.
Em junho do ano passado, a Associação Nacional de Editores Musicais dos EUA apresentou uma reclamação à Comissão Federal de Comércio. A queixa afirmava que a inclusão de audiolivros nas assinaturas do Spotify resultava em uma redução nos pagamentos de direitos autorais para compositores.