O ano de 2020 foi de recorde positivo para a área do comércio eletrônico no país. De acordo com estudo liderado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e pela consultoria Neotrust, as vendas do setor cresceram 68% no comparativo com os números registrados no decorrer do ano anterior. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 26.
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Com o aumento das vendas, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo brasileiro também evoluiu. Em 2019, o comércio eletrônico respondia por 5% do mercado. O estudo aponta que em alguns meses de 2020 o percentual chegou a dobrar, superando a barreira dos 10%. Em novembro do ano passado, por exemplo, a fatia foi de 14,4%.
Mesmo com os números positivos, o vice-presidente da ABComm, Rodrigo Bandeira, não se gabou. Ciente do estado de calamidade pública que o Brasil enfrentou em decorrência da pandemia de covid-19, o executivo admitiu que os números, num primeiro momento, chegaram a surpreender a própria entidade. Nesse sentido, admitiu não ter feito planejamento para o comércio eletrônico crescer tanto de um ano para o outro.
“Um crescimento repentino, não planejado e não esperado”
“No auge da quarentena, com as pessoas tentando praticar o isolamento social, a gente chegou a ter o registro de uma nova loja virtual a cada minuto”, declarou Bandeira em entrevista ao portal G1. “O setor enfrentou números nunca vistos antes, um crescimento repentino, não planejado e não esperado”, afirmou o representante da ABComm.
Expectativa confirmada
Os números divulgados hoje confirmam a expectativa de que o e-commerce seria um dos pilares da retomada econômica do Brasil. Em novembro de 2020, reportagem da Revista Oeste informou que o setor avançava. Na ocasião, Felipe Dellacqua, sócio da Vtex, empresa de marketplace e pagamento, estimou o crescimento agora confirmado pela ABComm. “Em 2019 o Brasil tinha 4% do varejo nacional on-line. A estimativa é passar dos 10% neste ano”, afirmou o empresário na ocasião.
Sempre compro, preferencialmente no MercadoLivre, com pleno êxito.
Fiz recentemente compra de ar condicionado split direto na FRIGELAR em BH, italo o vendedor. Houve engano no tipo, teria que ser “inverter”. Comprei outro na mesma Frigelar, peguei, e não aceitaram de volta o equipamento.
Se fosse E-commerce é certo que a devolução se concluiria.
Fiquei no prejuízo, mas só o vendedor e a Frigelar, pensam que eles não!