O valor de mercado da CrowdStrike perdeu US$ 9 bilhões (R$ 50 bilhões) no fechamento de mercado da sexta-feira 19, na comparação com o dia anterior.
A desvalorização foi provocada por uma falha em um dos sistemas de segurança da empresa, que resultou em um apagão tecnológico global.
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Na quinta-feira 18, a CrowdStrike era avaliada em US$ 83 bilhões, mas depois do apagão global, seu valor foi rebaixado para US$ 74 bilhões. As ações da companhia recuaram 11% na Bolsa de Valores de Nova York, sendo cotadas a US$ 304,96.
Além da CrowdStrike, a Microsoft também foi afetada pelo apagão global, já que a atualização com o problema foi enviada para os sistemas operacionais Windows, impactando diretamente os consumidores.
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A empresa sofreu uma desvalorização de 0,74%, o que representa uma perda de US$ 24,2 bilhões (R$ 133,28 bilhões). Mesmo assim, a Microsoft ainda mantém um valor de mercado superior a US$ 3,2 trilhões.
Apagão global ocorreu por falha na ferramenta Falcon da CrowdStrike
A falha na ferramenta Falcon da CrowdStrike, utilizada para detectar possíveis invasões hacker, foi a responsável pelo problema. George Kurtz, CEO da CrowdStrike, afirmou em rede social que os “clientes permanecem totalmente protegidos” e que a falha não foi um incidente de segurança.
“O problema foi identificado e uma correção foi implantada”, garantiu. “Estamos trabalhando com todos os clientes afetados para garantir que os sistemas estejam funcionando e que possam fornecer os serviços com os quais seus clientes contam.”
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Kurtz também aconselhou os clientes a ficarem atentos a possíveis tentativas de explorar o incidente. “Encorajo todos a permanecerem vigilantes e a garantirem o envolvimento com representantes oficiais da CrowdStrike”, acrescentou.
A falha nos sistemas de segurança da CrowdStrike provocou um apagão global de computadores nesta sexta-feira, 19, causando atrasos em voos e prejudicando serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. Muitos usuários se depararam com a temida “tela azul” em seus computadores.