Aumento do preço de remédios: saiba como economizar

O aumento recente do preço dos medicamentos deve impactar o bolso dos brasileiros. Mais de 10 mil apresentações de remédios de uso contínuo sofreram uma alta de 4,5%. O aumento começou a valer no domingo 31, com validação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O porcentual surgiu do teto de reajuste anual estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), vinculada ao governo federal.

No Estado do Rio de Janeiro, os consumidores devem sentir mais o aumento dos preços nas próximas semanas. Isso porque, em 20 de março, também passou a valer a alta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), de 18% para 20%. Ao se somar isso à taxa do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, a alíquota chega a 22% — a maior do país. O aumento deve ser repassado aos consumidores.

Variação de preços em alguns remédios

Remédio - cientista harvard — As indústrias farmacêuticas não podem aumentar os preços acima do limite | Foto: HeungSoon/ ixabay

Há ainda uma mudança de preços que ocorre de forma dinâmica no ponto de contato com o consumidor final. Embora o teto do reajuste de 2023 tenha sido fixado em 5,6%, a CliqueFarma, ferramenta que compara preços de produtos vendidos em farmácias, encontrou altas de até 250% no mesmo ano.

Dicas para economizar em medicamentos

Compare preços entre farmácias;
Negocie os valores, uma vez que a precificação de remédios é dinâmica;
Consulte preços de genéricos; e
Verifique seus direitos em programas públicos. A Farmácia Popular tem medicamentos gratuitos ou com uma redução significativa dos preços, e diversas prefeituras fornecem medicações em seus postos de saúde.

Remédios e insumos gratuitos da Farmácia Popular: