Ministros reforçam desejo de ingresso ao time de países-membros
Evento realizado na manhã desta segunda-feira, 26, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) serviu para ao menos três ministros brasileiros registrarem o desejo de o país entrar para a lista de membros da entidade. Por ora, contudo, a instituição demonstra — ao menos oficialmente — desconhecer essa possibilidade.
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Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo foi a primeira autoridade a falar no evento realizado de modo virtual. Ele aproveitou a participação para, em inglês, enaltecer que a transformação do Brasil em país-membro será positivo para os dois lados. Destacou que recomendações da entidade foram e estão sendo seguidas.
“Ficou claro nosso compromisso com adesão a parâmetros da OCDE“
“Ficou claro nosso compromisso com adesão a parâmetros da OCDE. A organização tem muito a ganhar ao ver um país como o Brasil ingressar como membro”, declarou Araújo, conforme informa o Estadão Conteúdo.
Brasil na OCDE!
Depois do chanceler foi a vez de o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, ter vez. Ele alegou que o ingresso à instituição ajudará a economia brasileira. “A adesão do Brasil à OCDE é um dos objetivos estratégicos do governo Bolsonaro. A adesão à OCDE irá contribuir significativamente ao processo de retomada”, pontuou.
Titular do Ministério das Comunicações, Fábio Faria foi o único a entrar no tema em si do evento on-line de hoje: apresentação de dois relatórios da OCDE sobre o setor de telecomunicações. Aproveitou, no entanto, para reforçar alinhamento do país com a entidade. “É preciso analisar diferença regulatória para internet e TV por assinatura”, declarou o ministro.
Brasil na OCDE?
Apesar do interesse explicitado por três integrantes do primeiro escalão do governo federal de ver o Brasil como país-membro, a OCDE ignora — em seu site oficial — essa possibilidade. A entidade destaca ser, atualmente, composta por 37 nações. Nesse sentido, informa que o último a entrar para o time foi a Colômbia e que há apenas um país em que a discussão para ingresso está “bem encaminhada”: a Costa Rica.
O Brasil é apenas classificado como “parceiro-chave”, definição utilizada pela instituição internacional para se referir à Indonésia e a outros três países que também compõem o bloco dos Brics: África do Sul, China e Índia. Dessa forma, seguirá o trabalho do governo brasileiro para ingressar à entidade e, como o nome sugere, contar com a cooperação de outros países-membros para se desenvolver economicamente.
Folhetim Oeste!
Acabou caindo na tentação do proselitismo dos isentoes, caminho natural de quem não sabe para onde ir!
A chamada da matéria evidência sim, uma ironia ao governo brasileiro embora pessoalmente acredite que foi uma inadequação…rsrsrs. a Colômbia está na ocde, logo o Brasil também estará la
O Brasil precisar avançar muito pra ser aceito. Guedes sempre disse que o caminho seria longo e de muitas reformas.
AINDA SEREMOS CONVIDADOS A INGRESSAR NA OCDE.
O jornalista está absolutamente mal informado quanto ao processo de ingresso do Brasil na OCDE. Recomendo aos editores desse importante veículo que peça ao funcionário da revista para se informar junto as autoridades brasileiras. Fiquei com uma má impressão da matéria. Senti cheiro de marxismo cultural.
Concordo!
Oi, Alexandre. Boa tarde! Destaquei as informações divulgadas pelo site oficial da própria OCDE. Longe de mim e da Revista Oeste promover marxismo cultural. Mas obrigado (de verdade) pelas recomendações. Abraços.
Horrível ! A matéria induz a esquerda! Esse mesmo fato, deveria ser relatado. Sem a fome de denegrir! Todos sabemos, que nao será com reuniões que o Brasil vai entrar na OCDE. Muito tem que ser feito, principalmente no Congresso. Bastava relatar o fato. A colocação do Brasil hoje, todos sabemos! Aprenda com o Augusto Nunes, quando for dar uma notícia, foque nas partes boas!