O Banco Central (BC) anunciou na noite desta quarta-feira, 3, o aumento na taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto porcentual, passando para 13,75% ao ano. O anúncio aconteceu depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do órgão.
Assim, com o 12º aumento seguido na taxa básica de juros da economia, a Selic iguala o maior patamar desde dezembro de 2016.
A política monetária adotada pelo Copom nas últimas reuniões tem como intenção conter o aumento da inflação no país. Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,13%, em desaceleração em relação a junho, mas com alta acumulada de 11,39% nos últimos 12 meses.
Até maio, os comunicados do BC indicavam que a autoridade monetária pretendia encerrar o ciclo de elevações em junho. No entanto, as altas promovidas pelo Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) e do Banco Central Europeu adicionaram pressão sobre os juros brasileiros.
Embora a gasolina e a energia elétrica tenham ficado mais baratas nos últimos meses, a guerra entre Rússia e Ucrânia continua impactando os preços do diesel, de fertilizantes e de outras mercadorias importadas.
Além disso, a instabilidade na economia norte-americana, que enfrenta a maior inflação nos últimos 40 anos, provoca forte volatilidade na cotação do dólar em todo o planeta.
Para 2022, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior, 5%.
AVISO!
O Brasil NÃO pode cair na armadilha de acompanhar os juros Norte Americanos com o RISCO de asfixiar nossa economia e neutralizar todo os ganhos atuais e potenciais por termos começado a aumentar os juros bem antes.
Se cairmos no truque simplista macroeconomico…de que os FED aumenta 0,25 pp e o Brasil corre atrás e aumenta 0,50 pp…
CAIREMOS NA ARMADILHA!
USE A IMAGINAÇÃO PAULO GUEDES…..
Se o Banco Central (hoje independente) decidiu assim, eu confio!