Em 2021, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas foi de 98,7%, o maior já registrado até hoje pelo Brasil. De um total de 33,4 bilhões de latas de alumínio comercializadas no mercado interno, 33 bilhões foram recicladas.
O resultado consta em documento entregue ao Ministério do Meio Ambiente pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas).
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O resultado representa um crescimento de 1,4 ponto percentual em relação ao patamar de 2020, confirmando o Brasil entre os países campeões mundiais na coleta e reciclagem desse tipo de embalagem.
Além disso, o índice supera os 95% estabelecidos no Termo de Compromisso de Latas firmado pela indústria junto ao Ministério do Meio Ambiente, em 2020.
“A despeito das dificuldades impostas pela pandemia, a cadeia de reciclagem de latas de alumínio continuou operando com a eficiência costumeira, entregando um resultado que gera valor ambiental, econômico e social”, declarou Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.
Índices de reciclagem de latas de alumínio (em %)
“Há mais de dez anos o índice de reciclagem de latas de alumínio se encontra em patamares superiores a 96%. O Brasil é benchmark no setor para o mundo, graças aos esforços e investimentos da indústria do alumínio na modernização do setor e de ampliação dos centros de coleta e reciclagem”, afirmou Janaina Donas.
Apesar dos excelentes resultados do setor de alumínio, a reciclagem de outros produtos largamente consumidos no país é baixa. O caso mais desafiador é o do plástico. Apesar de ser o quarto maior consumidor da matéria-prima no mundo, o Brasil recicla apenas 1,29% de plástico, segundo estudo da WWF Brasil com dados do Banco Mundial, divulgado em 2019.
O percentual difere dos números informados pela Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), que indica que pouco mais 23% dos resíduos plásticos são reciclados no país, segundo números de 2020. De todo modo, o índice geral de reciclagem dos resíduos sólidos no país ainda é de cerca de 5,3% do total potencialmente recuperável, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
Deveria estimular a coleta seletiva.
Os produtores em parceria com os mercados deveriam dar descontos a quem devolvesse os potes de sorvete, os potes de creme de cabelo,as garrafas pets