O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisará novamente a venda da Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor) da Petrobras para a Grepar Participações. Inicialmente, o órgão já havia aprovado o negócio no fim de dezembro de 2022.
A retomada da análise do Cade sobre o negócio entre a Petrobras e a Crepar ocorre atendendo a um pedido de Victor Oliveira Fernandes. Conselheiro do Órgão, ele alegou que notas algumas técnicas demonstram motivos para preocupações concorrenciais para fazer o pedido.
De acordo com o jornal Valor Econômico, os demais conselheiros do tribunal acompanharam o voto de Fernandes. Ele citou preocupações para os riscos da integração vertical da refinaria em questão a atividades do grupo e relacionadas à saída da estatal.
A Lubnor tem capacidade autorizada para processar 10 mil barris de petróleo por dia. O negócio de compra está avaliado em US$ 34 milhões (por volta de R$ 180 milhões, na cotação atual). Segundo a estatal, a unidade está entre as líderes nacionais na produção de asfalto e a única com capacidade para o refino de lubrificantes naftênicos — ou seja: com capacidade para aplicação em temperaturas menores sem endurecer.
A Petrobras se manifestou, em comunicado ao mercado, sobre a reavaliação no Cade. “A medida aprovada hoje pelo CADE segue os trâmites usuais do processo na Autarquia”, de acordo com a estatal.
Totalmente insignificante em termos de produção. A Petrobras deveria ter feito uma doação para a iniciativa privada e se livrar desse incomodo operacional e logístico.
Agora que a Petrobrás está na mão do PT, com certeza, este negócio vai gorar.