O Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas de Serviços (MPE-Serviços) subiu 4,1 pontos, em julho, e atingiu 96,3 pontos. É a quarta alta consecutiva e o indicador atingiu o seu o maior nível desde janeiro de 2020 (96,8 pontos).
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A medição faz parte da Sondagem Econômica das Micro e Pequenas, realizada pela Fundação Getulio Vargas e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. De acordo com a pesquisa, 13,7% dos empreendedores desses portes do setor de serviços acreditam que aumentarão suas contratações nos próximos três meses. É o melhor resultado desde outubro de 2013.
O desempenho mais acentuado ocorreu nos serviços prestados às famílias. A confiança das prestadoras de serviços profissionais e demais serviços também cresceu. Porém, o recorte de transporte recuou 3,5 pontos, e o de informação e comunicação 2,4 pontos — nicho que esteve entre os poucos beneficiados durante a pandemia.
O Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE), que, além de Serviços, agrega Comércio e Indústria, subiu para 100 pontos em julho — marca mais elevada desde dezembro de 2013.
Outra pesquisa do mesmo IBGR relata que 716 mil empresas fecharam suas portas. De acordo com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a média de empresas que fecham a cada da ano é de 10%, o que corresponde a cerca de 600.000 negócios —número menor do que as mais de 700.000 empresas que fecharam até a metade de junho. Então , a verdade é que esse crescimento representa apenas um suspiro daqueles que ainda não foram à falência, não é um crescimento , é uma recuperação. O otimismo é fruto da vacina que conseguiu abrir mais um pouco o comércio e a indústria . Vacina. Vacina e só.