No ano passado, o custo de vida dos moradores da região metropolitana de São Paulo teve a maior alta em sete anos. A elevação em 2021 chegou a 10%, de acordo com a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada nesta segunda-feira, 24. Em 2015, esse mesmo índice chegou a 11,5%.
O valor do custo de vida foi sentido mais pela população pobre. Para a classe E (grupo que recebe até dois salários mínimos), a elevação chegou a 11,4%; já a alta da classe A — população que recebe acima de 20 salários mínimos — ficou em 9%. O preço do petróleo foi apontado pela pesquisa como principal responsável pelo crescimento. Os gastos com transportes subiram 20%, o preço do etanol chegou a 63% e a gasolina aumentou quase 43% no ano passado.
A alta da energia e da alimentação também influenciaram no aumento do custo de vida no bolso dos paulistas. A conta de luz, que aumentou cerca de 25%, exerceu grande influência no preço da habitação. Além disso, o valor cobrado pelo botijão de gás cresceu 38% e pelo gás encanado chegou a quase 24% em 2021.
Na alimentação, houve alta significativa em produtos usados no dia a dia da população. O custo da carne e da farinha de trigo subiram, respectivamente, 10% e 13%.
Mesmo com a inflação perdendo força, a Fecomercio revela que o custo de vida vai aumentar em 2022, mas não chegará perto do patamar registrado em 2021: “Uma vez que os impactos mais relevantes da pandemia nos preços já foram absorvidos ao longo dos últimos dois anos”.
Como dizia o pior governador que São Paulo já teve, “a economia se vê depois”. Só falta ele botar a culpa no Presidente Bolsonaro.
Uai, reportagem “meia boca”: cadê a analise mais profunda, como por exemplo os principais fatos/causas que elevaram os custos: as questões de oferta internacional e o Sr. Agripino, aumentador de impostos, em plena crise humanitária/saúde! Assim o leitor fica prejudicado.
“Fique em casa , a economia vemos depois …”