O ano de 2020 foi responsável pela Petrobras apresentar “performance excepcional”. Ao menos essa é a análise do ainda presidente da companhia, o economista Roberto Castello Branco. No relatório anual divulgado nesta quinta-feira, 25, o executivo destacou algumas conquistas da petrolífera, mesmo em período de pandemia.
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“Estamos muito orgulhosos do time pela resposta rápida e eficiente à crise do petróleo. Nossos funcionários trabalharam incansavelmente para vencer, o pessoal administrativo nas suas casas e o pessoal operacional nas refinarias, plantas e plataformas de petróleo e gás no mar”, afirma Castello Branco em trecho de sua mensagem disponível no relatório da Petrobras em 2020.
A comemoração do executivo tem motivo. Com a divulgação dos resultados obtidos no quarto trimestre do ano passado, período em que o lucro foi de R$ 59,9 bilhões, a petrolífera fechou 2020 no verde. No consolidado do ano, a empresa registrou lucro de R$ 7 bilhões. O valor consolidado foi na contramão da expectativa do mercado. Analistas esperavam prejuízo da empresa.
Substituição
Apesar da “performance excepcional” apresentada em 2020, a Petrobras deve contar com um novo diretor-presidente a partir de março. Indicado por Jair Bolsonaro, o general Joaquim Silva e Luna assumirá a função hoje ocupada por Roberto Castello Branco caso o seu nome seja devidamente aprovado pelo conselho de administração da empresa.
Performance excepcional às custas dos preços exorbitantes dos combustíveis é fácil né papai! Toda estatal que detém monopólio e tem lucros excessivos é porque o consumidor brasileiro pagou a conta, quando dá prejuízo é porque a corrupção ganhou.
Lógico que conseguiu ótimos resultados, desgraçando com a vida povo, enquanto estava em casa sem trabalhar e recebendo 400mil por mês, vai tarde.
Todos saberemos qual foi de verdade essa “performance excepcional” depois que o General Luna assumir e fizer o expurgo da corja petista remanescente. Só então o Brasil que presta tomará conhecimento do que é de fato uma performance excepcional.
Nunca tivemos um presidente da república que tratasse estatal tão bem, ok nessa parte. Mas a política de preço para dar margem exorbitante com pretexto que os estrangeiros como os sauditas, por exemplo, fazem essas margens que no momento são escandalosas é um descaso com o consumidor e total falta de parceria. Parece que autonomia 100 % para Petrobras significa ela só se preocupar com ela mesma e a recuperação da economia que se lasque, isso parece errado pois fornecedor tem de ser parceiro de cliente e não se aproveitar de conjuntura para ter margens abusivas.