Segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados no Brasil caiu 0,6% em setembro, na comparação com agosto. Entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, ainda no auge da pandemia de covid-19, o crescimento foi de mais de 11% — sétima taxa positiva em sequência.
Com o resultado do mês passado, o setor está quase 4% acima do patamar registrado antes do início da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020. Por outro lado, ainda atinge níveis 8% menores do que o recorde alcançado em novembro de 2014, de acordo com o IBGE.
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Apesar da queda de setembro, o segmento ainda acumula um crescimento de 11,4% em 2021 e fechou o terceiro trimestre deste ano no azul (alta de 3%). No acumulado de 12 meses até setembro, o avanço é de 6,8% — o maior índice da série histórica, iniciada em 2012.
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Segundo o levantamento do IBGE, houve queda em quatro das cinco atividades pesquisadas entre agosto e setembro. A maior retração foi registrada nos transportes (-1,9%), impactados pela alta nos preços das passagens aéreas. Também recuaram outros serviços (-4,7%), informação e comunicação (-0,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%).