A Stellantis, dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, investirá R$ 2,5 bilhões até 2025 na fábrica da empresa na cidade de Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro. A montadora fez o anúncio na sexta-feira 22, depois de uma reunião entre Antonio Filosa, presidente da companhia para América do Sul, e o governador fluminense, Cláudio Castro.
No encontro, o presidente da Stellantis também apresentou ao governador e outros membros do governo o Novo SUV Citroën C3 Aircross. O modelo deve começar a ser produzido em breve em Porto Real.
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“O Polo Automotivo de Porto Real é estratégico para o futuro de nossa empresa e para o desenvolvimento de uma mobilidade sustentável e acessível”, disse Filosa. “Suas instalações receberam importantes investimentos nos últimos anos e, além disso, os sistemas e equipamentos de produção do Polo Automotivo estão totalmente atualizados com as melhores referências tecnológicas globais da Stellantis.”
O município fluminense é uma das cinco localidades da América do Sul com fábricas da montadora. Segundo o grupo automotivo, o volume de investimento é destinado ao desenvolvimento de novos produtos, pesquisa e modernização das instalações e sistemas e equipamentos da unidade industrial.
Stellantis e os Investimentos em Porto Real
Do total investido, R$ 330 milhões foram aplicados no desenvolvimento de uma variante da plataforma CMP. É ela que dá à fábrica de Porto Real condições técnicas de produzir veículos híbridos, adotando a recém-anunciada tecnologia Bio-Hybrid.
A plataforma CMP é a base do projeto C-Cubed, que designa uma nova família de veículos composta por três modelos. O primeiro a ser lançado foi o novo Citroën C3. Depois, será o lançamento do Aircross, que foi apresentado ao governador no encontro. O nome do último veículo não foi revelado pois está em desenvolvimento e representará incremento de produção no polo nos próximos anos, de acordo com a montadora.
Desde que foi fundado em 2001 até o ano passado, o Polo Automotivo Stellantis em Porto Real recebeu mais de R$ 7,6 bilhões em investimentos. A fábrica demandou, em 2022, R$ 3,3 bilhões em componentes e insumos para produzir sua linha de veículos. Cerca de 40% desta demanda foi atendida por fornecedores instalados no Estado do Rio de Janeiro.
Com informações Estadão Conteúdo
Por ser fabricado no Brasil, o custo desses Citroen será menor, reduzindo o preço final ao consumidor ? Ou as peças serão todas importadas, com apenas a montagem sendo feita aqui ? Nesse caso, os preços continuarão exorbitantes. 40% da demanda de peças e insumos atendida por fornecedores locais ajuda mesmo a baixar o preço ? Alguém esclareça, por favor.