Tíquetes-alimentação acima de R$ 1.000, pagos 13 vezes ao ano. Adicionais de férias que chegam a 100% da remuneração. Até R$ 1.262 para custear educação de filhos até 17 anos e 11 meses. Esses são alguns dos benefícios pagos pelas empresas estatais controladas pelo governo federal revelados no Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais (Rebef), divulgado pelo Ministério da Economia.
O documento dá transparência aos benefícios concedidos pelas empresas estatais, disse ao jornal Valor Econômico o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Amaro Gomes. “Vários não são previstos em lei e são concessões das empresas”, afirmou. “Alguns os classificam como excessos ou privilégios.”
O relatório se conecta com outro levantamento divulgado em novembro, com dados das 46 empresas referentes ao ano de 2019. O documento mostra que o rombo na previdência complementar do conjunto chega a R$ 24,6 bilhões. Os aportes nesses planos somaram R$ 8,1 bilhões em 2019. Já os gastos com planos de saúde chegaram a R$ 10 bilhões. Os pagamentos a diretores podem atingir R$ 2,7 milhões ao ano.
A pasta prepara uma análise mais aprofundada desse conjunto de empresas estatais, a ser concluída no primeiro semestre de 2021. Deverá propor, entre as companhias, quais deverão ser mantidas, quais deverão ser incorporadas pela administração direta, quais devem ser privatizadas e quais devem ser liquidadas.
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Necessário aprofundar os estudos e privatizar. Reduzir o tamanho do estado e aumentar a competitividade. Uma empresa privatizada deixa de consumir impostos e passa a gerar impostos, além é claro de acabar com essa casta de privilegiados que só mamam no governo.
Não mudo minha opinião. Uma das desgraças do subdesenvolvimento brasileiro (são muitas) é a privilegiadíssima casta inatingível de funcionários públicos. É um câncer incurável, que mina toda a sociedade.
Sem vergonhas! Malditos saqueadores do dinheiro dos impostos de um povo na miséria!