Na terça-feira 27 de fevereiro, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, concedeu uma entrevista à Bloomberg. Na conversa, Prates sinalizou que a distribuição de dividendos poderá diminuir nos próximos meses.
A entrevista só foi publicada no dia seguinte. Imediatamente depois da sua divulgação, os papéis da Petrobras começaram a cair, fechando o pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) com uma perda de 5,39% os ordinários e 5,16% os preferenciais. Como resultado, a estatal desvalorizou quase R$ 30 bilhões num único dia.
Mas alguém ganhou muito dinheiro em cima disso.
A entrevista de Prates foi publicada no site da Bloomberg às 14h22. Às 10h41, contudo, na corretora XP, foram registradas duas operações gigantescas de compras de derivativos que apostavam na queda das ações da Petrobras.
Em menos de um segundo, foram adquiridos 5,6 milhões e 6,3 milhões contratos de opções “put” (PETRO411), com compradores e vendedores operando diretamente pela XP. No total, 12 milhões de contratos redondinhos, comprados a um valor de R$ 0,26 e R$ 0,27, respectivamente.
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Tais operações são completamente atípicas mesmo para papéis tão líquidos como os da estatal petrolífera, conforme aparece na imagem abaixo. Ela mostra todas as operações realizadas em 28 de fevereiro.
A maior operação realizada naquele dia, tirando as duas atípicas, foi de 98,2 mil contratos de derivativos.
No total, quem comprou essas opções gastou R$ 3,1 milhões. No fim do dia, ganhou R$ 11,4 milhões, pois a mesma opção valorizou quase 400%, chegando em R$ 0,95, como consequência da queda das ações da Petrobras.
Três operações atípicas no mesmo dia com papéis da Petrobras
Essa não foi a única operação atípica com opções da Petrobras realizada poucas horas antes da publicação da entrevista de Prates.
Dúvidas sobre essas operações começaram a ser divulgadas ao longo da manhã desta sexta-feira, 1º, por analistas convidados na programação ao vivo da TV BM&C News. O canal é especializado no mercado financeiro.
Às 10h50 do dia 28 de fevereiro, nove minutos depois da primeira operação, foram adquiridas 10,5 milhões de contratos de opções da Petrobras (PETRO392), por um valor de R$ 0,20 cada, no total de R$ 2,1 milhões.
A mesma opção terminou o dia em R$ 0,91, com um ganho de R$ 9,5 milhões.
Segundos depois dessa segunda operação, foi realizada outra compra maciça de outros 10,5 milhões de contratos derivativos “put” sobre ações da Petrobras (PETRO382), em duas tranches (uma divisão de um contrato) de 2.992.800 e 7.507.200, por um valor de R$ 0,14 e R$ 0,13, respectivamente.
Essa opção chegou a uma máxima de R$ 0,61 no pregão de 28 de fevereiro. No total, quem realizou essa operação gastou R$ 1,4 milhão, ganhando no final do dia R$ 6,4 milhões.
No total, as três operações combinadas resultaram em um ganho de mais de R$ 27 milhões.
Sem respostas
A coluna tentou contato com a Petrobras, mas até o fechamento desta reportagem a empresa não se posicionou. O espaço permanece aberto para uma manifestação da petrolífera.
Procurada por Oeste, a XP informou que não irá se manifestar sobre o caso. A CVM informou que não comenta casos específicos.
+ Adriano Pires: “Petrobras volta a correr risco de intervencionismo do governo”
A abertura de um INQUÉRITO para INVESTIGAR isso tudo faz-se necessária para que o CRIME não compense.
O que esperar de uma corretora (XP), onde uma diretora num programa de tv, (roda viva), afirma que em favor do mercado, é preciso fechar um pouco os olhos para a corrupção.
A bovespa já é de uma fraqueza enorme, uma porcaria, e sendo usada assim por golpistas do mercado financeiro….sejam felizes seus ladrões de casaca!!!
Dilapidação continuada do patrimônio brasileiro em favorecimento das vorazes e gordas ratazanas. Porque já não se foram com os milhões e milhões roubados no passado? Esse tipo de gente tem que ser extirpada do país, par a usar o mesmo estilo do Lule.
Os Isentões poderiam falar se houve esse tipo de vazamento no Governo anterior? Esse é o conhecido estilo dos Petralhas, Faria Lima, XP-Petralha e Isentões de governar…
Tipico caso de INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA
Seria um novo tipo de assalto à PETROBRÁS?
Esta semana dois diretores tiveram os celulares apreendidos para investigação sobre um contrato de R$ 759 milhões com a Unigel, que o TCU julgou irregular.
Começou tudo de novo!
Pelas barbas do profeta quem poderia imaginar isto?
Tem molusco, ôpa, digo, tem gato na tuba! Alguma dúvida que a turma do mensalão e da lava-jato está por trás disso?
A Faria Lima, agradece a jogada ensaiada pelo marcador da quadrilha e sempre engolida pelos controladores da Bolsa de Valores.
O CEO, avisa aos amigos, que vai gritar “olha a cobra!”.
OS amigos vendem.
O CEO ,avisa aos amigos, que é mentira.
Todo mundo compra.
Assim, vão enchendo o papo.
Tráfico de informações privilegiadas ?
Que mistério !
maracutaias como é de praxe pra essa gente que está no desgoverno
Começou a roubalheira.