O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 5, que houve “alguns excessos” no Orçamento de 2021 que precisam ser removidos, mas afirmou ter certeza de que “não foi nada de má-fé”.
Segundo o ministro, existe boa vontade do relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), e dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que haja um acordo para corrigir as distorções aprovadas pelo Congresso.
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“Tenho certeza de que não foi nada de má-fé. É natural de um time que não jogou junto ainda. É natural que a soma das partes exceda o que era possível fazer. É da política. Disseram que havia desentendimento, mas estamos de acordo em que precisamos cumprir as exigências jurídica e política”, afirmou em videoconferência da XP Investimentos.
Segundo ele, mesmo que se cortem até R$ 13 bilhões em emendas, poderia restar algum “vício de origem” no texto. Por isso, o ministro reconheceu que a correção deve levar certo tempo, já que a peça de orçamento tem 5 mil páginas.
Elogios ao Congresso
O ministro voltou a elogiar o Legislativo e lembrou, por exemplo, a aprovação da autonomia do Banco Central e da PEC Emergencial.
“Uma aliança de centro-direita e um Congresso reformista podem disparar as reformas que vão trazer as novas ondas de investimentos, para que a recuperação cíclica com base em consumo se transforme em crescimento sustentável”, repetiu.
Com informações do Estadão Conteúdo
Ah, fala sério! O que é de boa fé desses vagabundos políticos?
Fiquem espertos ministro e presidente, tenha a lei como limite para tudo, o congresso não é nem um pouco confiável. Estão armando.