A indústria precisará de 2 milhões de trabalhadores qualificados em formação inicial para repor inativos e preencher novas vagas até 2025. A informação consta no Mapa do Trabalho Industrial, um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta segunda-feira, 16.
Essa é uma parcela dos 9,6 milhões de trabalhadores que precisarão de qualificação para trabalhar na indústria nos próximos anos. Os outros 7,6 milhões são de pessoas que já estão na indústria ou já têm formação e precisarão passar por novos aperfeiçoamentos profissionais.
Entre as áreas que mais precisarão de profissionais com formação inicial, estão as transversais, que possibilitam a atuação em áreas diferentes, como técnico em segurança do trabalho, em mecânica de manutenção e de apoio em pesquisa e desenvolvimento.
As outras áreas de formação que serão requisitadas são parecidas tanto para os iniciantes como para quem está inserido no mercado. As áreas com maior demanda serão as de construção, metalmecânica, logística e transportes e alimentos e bebidas.
Novas vagas
Dentro desses 2 milhões, o estudo revelou que em quatro anos devem ser criadas cerca de 500 mil novas vagas em ocupações industriais. O restante é para reposição de inativos.
Segundo a CNI, dois públicos principais poderão preencher essas vagas: profissionais que saíram do mercado de trabalho mais recentemente e precisam passar por uma requalificação profissional e recém-saídos dos cursos de formação.