Considerado a inflação oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,54% em janeiro deste ano, depois de ter ficado em 0,73% em dezembro, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da maior alta para janeiro desde 2016, quando o indicador chegou a 1,27%. Entretanto, o resultado veio em linha com o esperado pelo mercado. A estimativa dos analistas consultados pela Refinitiv era uma alta de 0,55% no primeiro mês de 2022.
A desaceleração em relação a dezembro foi influenciada pelo recuo no segmento de transportes, resultado da queda nos preços da gasolina (-1,14%), do etanol (-2,84%) e das passagens aéreas (-18,35%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA registra alta de 10,38%, acima dos 10,06% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Em 2021, a inflação no Brasil foi de 10,06%, a maior alta anual desde 2015.
Em janeiro, houve aumento nos preços do grupo de alimentação e bebidas (1,11%), que representou o maior impacto do mês sobre o índice (0,23 ponto porcentual).
Veja o resultado de cada um dos grupos pesquisados pelo IBGE:
- Alimentação e bebidas: 1,11%
- Habitação: 0,16%
- Artigos de residência: 1,82%
- Vestuário: 1,07%
- Transportes: -0,11%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,36%
- Despesas pessoais: 0,78%
- Educação: 0,25%
- Comunicação: 1,05%
Meus Deus , estamos vindo de uma Pandemia e lockdown, onde tudo parou e faltou insumos e componentes, isto está ocorrendo no MUNDO todo, parem de difundir o pessimismo com inverdades e análise superficial.