O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, foi de 0,35% em setembro, 0,07 ponto porcentual acima da taxa de agosto (0,28%). O aumento no preço dos combustíveis, especialmente gasolina e diesel, impulsionaram a alta do índice.
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No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, de 5%, acima dos 4,24% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a taxa foi de -0,37%.
Já o IPCA-E — que é o IPCA-15 acumulado no trimestre — foi de 0,56%, acima dos -0,97% registrados em setembro de 2022. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 26, pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos nove grupos pesquisados no IPCA-15, seis tiveram alta em setembro
Seis dos nove grupos pesquisados no IPCA-15 registraram alta em setembro: transportes (2,02%), habitação (0,3%), vestuário (0,41%), saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,35%) e educação (0,05%).
Os três grupos com baixa em setembro foram alimentação e bebidas (-0,77%), artigos de residência (-0,47%) e comunicação (0,15%).
+ IPCA-15, prévia da inflação, sobe acima do esperado em agosto
A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 ponto porcentual) vieram de transportes. A gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 ponto porcentual ). Em relação aos demais combustíveis (4,85%), o óleo diesel (17,93%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços.
Depois do recuo de 11% em agosto, houve alta de 13% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro. Em ônibus intermunicipal (1,05%), houve reajuste de 12,9% em Salvador e de 6% em Porto Alegre.
Não sei como os camioneiros estão tão calados…
Algum me explica depois de uma alta de 17% no diesel ?
A extrema dependência no Brasil, do combustível russo, trará consequências nefastas no curto prazo.
Empresas privados não importarão diesel e gasolina com prejuízo ( é a lei de mercado ).
Os preços maquiados pela Petrobras, já mostram que estão importando com prejuízo.
Agora, vamos à somatória: Rússia aumenta preço, diminui oferta. Fornecedores param de importar. O Petrobras terá de arcar com tudo. Não há plano de contingência por parte do governo. Empresas de transporte coletivo com tarifas defasadas não suportarão bancar aumento. As pessoas não aceitarão repasse na passagem. Caminhoneiros e transportadoras não conseguirão repassar o maior custo deles ( combustível). Risco eminente de faltar diesel ( e gasolina )
Não é difícil saber o resultado