A Le Postiche, varejista de bolsas, malas e mochilas, entrou em recuperação judicial. A empresa acumula R$ 64,6 milhões em dívidas e viu desabar suas receitas em meio à pandemia de covid-19, que já dura mais de um ano. Além das lojas fechadas durante épocas de isolamento, dois principais motivos que geravam procura por seus produtos ruíram nesse período: o escolar, que impulsionava a demanda por mochilas, e o turismo, com a necessidade de malas de viagem.
No processo de reestruturação, iniciado em 2020, a empresa fechou 37 lojas de shopping sem rentabilidade antes mesmo da pandemia. Agora, a varejista possui 45 lojas próprias e 98 franquias (que já chegaram a ser 200). A Le Postiche ainda conseguiu atravessar o segundo semestre com o adiamento de dívidas pelos bancos e por meio de crédito obtido em uma das linhas de socorro liberadas pelo governo. Mas a pandemia não diminuiu, e tanto o turismo, com as viagens de fim de ano, quanto a educação não voltaram em grande escala e afetaram o planejamento da companhia.
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Hoje, a empresa quer mais digitalização e aplica-se para diversificar, explorar novos mercados e se tornar menos dependente de nichos. A profissionalização da gestão da empresa, ainda com perfil familiar, também vai ser trabalhada.
Os esforços estarão também voltados para abrir lojas em locais mais estratégicos e fora dos shoppings. Para esses investimentos, a companhia já tem conversado com investidores com foco em empresas em recuperação judicial, diz o presidente da Corporate Consulting, Luis Alberto de Paiva, que conduz o processo de reestruturação. De acordo com ele, a entrada de recursos deve acontecer depois da entrega do plano de recuperação, agendada para daqui a 60 dias, e da assembleia de credores, em 180 dias, num prazo de seis meses a um ano.
Na quinta-feira 29, o pedido de recuperação da Le Postiche foi deferido. A dívida que será renegociada soma hoje R$ 64,6 milhões. O montante não inclui os passivos fiscais da empresa.
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Com informações do Estadão Conteúdo
Alguma dessas empresas chinesas que vendem produtos falsificados irá comprar tudo o que restar dessa empresa a preço de banana. Agradeçam ao agente chinês que os paulistas colocaram para governá-los, o Doriana das calcinhas apertadas.
Acredito que com essas notícias a esquerda, fica cada vez mais satisfeita com a desgraça dos outros e ofereçam aos abutres a oportunidade de bons negócios.