O rendimento domiciliar per capita (por pessoa) do Maranhão é o pior do Brasil, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado nordestino registrou o valor mensal de R$ 945 em 2023, segundo estudo publicado nesta quarta-feira, 28.
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O instituto calcula os valores em termos nominais, isto é, sem a inflação. Ao fim da análise, o IBGE repassa os dados para o Tribunal de Contas da União, anualmente.
O resultado representa a razão entre o total das rendas domiciliares e o número de moradores. No cálculo, o IBGE considera os recursos que provêm do trabalho e de outras fontes de renda.
Esse não foi o único dado negativo para o Maranhão em questões socioeconômicas divulgadas recentemente pelo IBGE. Na semana passada, o instituto revelou que o Estado nordestino lidera o ranking de piores índices de taxa de coleta de lixo no país, com 18% de sua população sem ser atendida por esse tipo de serviço.
Mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino comandou o Maranhão por dois mandatos como governador, ficando no poder de 2015 a 2022. Carlos Brandão (PSB) é o atual governador maranhense — que foi vice de Dino.
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Norte e Nordeste possuem o pior desempenho, segundo o IBGE
Os Estados com menor rendimento pertencem ao Norte e ao Nordeste. Além do Maranhão (R$ 945), Acre (R$ 1 mil), Alagoas (R$ 1,1 mil), Pernambuco (R$ 1,1 mil) e Bahia (R$ 1,1 mil) ocupam as últimas posições do levantamento.
Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente | |
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Unidades da Federação | Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente (R$) |
Brasil | 1.893 |
Rondônia | 1.527 |
Acre | 1.095 |
Amazonas | 1.172 |
Roraima(1) | 1.425 |
Pará | 1.282 |
Amapá | 1.520 |
Tocantins | 1.581 |
Maranhão | 945 |
Piauí | 1.342 |
Ceará | 1.166 |
Rio Grande do Norte | 1.373 |
Paraíba | 1.320 |
Pernambuco | 1.113 |
Alagoas | 1.110 |
Sergipe | 1.218 |
Bahia | 1.139 |
Minas Gerais | 1.918 |
Espírito Santo | 1.915 |
Rio de Janeiro | 2.367 |
São Paulo | 2.492 |
Paraná | 2.115 |
Santa Catarina | 2.269 |
Rio Grande do Sul | 2.304 |
Mato Grosso do Sul | 2.030 |
Mato Grosso | 1.991 |
Goiás | 2.017 |
Distrito Federal | 3.357 |
O Distrito Federal está na ponta oposta do Maranhão no ranking. De acordo com o IBGE, a capital federal tem R$ 3,3 mil, em média, como rendimento domiciliar per capita.
São Paulo é o segundo local com maior rendimento, com R$ 2,4 mil em 2023. O top 5 se completa com Rio de Janeiro (R$ 2,3 mil), Rio Grande do Sul (R$ 2,3 mil) e Santa Catarina (R$ 2,2 mil).
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Em 2022, o rendimento mensal domiciliar per capita chegou em R$ 1,6 mil no Brasil, também em termos nominais. Ao alcançar R$ 1,8 mil em 2023, o indicador aumentou em 16,5%. Sem considerar a inflação, o valor também aumentou nas unidades da Federação de um ano a outro.
Conforme a nota do IBGE, a divulgação atende a uma lei complementar que estabelece os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal.
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Flávio Dino foi um ótimo governador, o resultado está aí.
VIVA A BALEIA!
cadê o relatório?
Na manchete a revista informa apenas a renda domiciliar, dá a entender que é renda por domicílio e não renda per capita mensal que, no caso do Maranhão dos Sarneys e Dinos, é de miseráveis R$ 945,00 ou seja, abaixo do salário mínimo e que essa tragédia se repete nos estados socialistas do nordeste. Mas é isso, continuem a fazer o “L”, bando de imbecís e não criem a fantasia de que, ao deixarem de votar nesses esquerdopatas que a situação vai melhorar do dia para a noite. Não se iludam, bando de ignorantes, gado do PT. Isso vai demorar alguns bons vinte anos ou mais.