A economia brasileira começou a reverter a trajetória de queda e estagnação e registrou crescimento de 1,8% em novembro do ano passado. Os dados são do Monitor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foram divulgados nesta quarta-feira, 18.
Do lado da demanda, o principal destaque ficou por conta da expansão dos investimentos, sobretudo na área da construção. Também houve alta do consumo das famílias, que tem a maior participação na demanda.
Já na oferta, os serviços e a indústria tiveram avanços. A agropecuária, por outro lado, recuou.
No período de três meses encerrados em novembro, o Produto Interno Bruto (PIB) do país ainda apresentou retração de 0,3%, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.
O Monitor da FGV, em geral, busca antecipar dados e tendências da economia brasileira. Os números oficias do PIB são divulgados de forma trimestral pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados referentes ao quarto e último trimestre de 2021 serão conhecidos no dia 4 de março.
Na segunda-feira 17, dados divulgados pelo Banco Central (BC) mostraram que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do PIB nacional, registrou alta de 0,69% em novembro, na comparação com outubro.
A projeção superou levemente as expectativas do mercado. De acordo com pesquisa da Refinitiv, o avanço estimado era de 0,65%, na comparação mensal.
Em relação a novembro de 2020, a prévia do PIB registrou crescimento de 0,43%. No acumulado de 12 meses, o avanço foi de 4,3%.