O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reuniu-se nesta quarta-feira, 25, com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para apresentar medidas de endurecimento no Código Penal, visando a penas mais rígidas para organizações criminosas.
Castro propôs cinco medidas para combater organizações criminosas que atuam no Estado. Destacam-se o fim da progressão de pena para criminosos com armas de guerra e outros quatro itens:
- o fim da progressão de pena para criminosos envolvidos em lavagem de dinheiro;
- o fim da progressão de pena para criminosos que atuam em serviços comissionados;
- a criação de uma tarifa social para serviços de energia elétrica, televisão a cabo e internet; e
- a criação de um gabinete estadual de combate à lavagem de dinheiro.
+ Lula demite presidente da Caixa Econômica Federal
“O endurecimento das penas é fundamental para que a gente possa gerar medo, ter um desincentivo para que esses criminosos comentam crimes”, enfatizou Castro.
Segundo ele, a segurança pública deixou de ser uma questão regional e se tornou um problema nacional. As mesmas propostas serão encaminhadas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
+ Dino, que viu 8 de janeiro de ‘camarote’, agora diz que não havia mais ninguém no prédio
“Não é uma pauta apenas do Rio de Janeiro, é uma pauta do Brasil”, afirmou o governador. “Somente neste ano, tivermos crise em São Paulo, no Rio Grande do Norte, no Ceará e na Bahia, todos com um grau de semelhança grande.”
Mais de 35 ônibus são incendiados no Rio
Criminosos incendiaram ao menos 35 ônibus, na tarde da segunda-feira 23, na zona oeste do Rio de Janeiro. A ação aconteceu depois da morte de um miliciano, durante um confronto com a Polícia Civil.
De acordo com a corporação, o miliciano é Matheus da Silva Rezende, de 24 anos, conhecido como Teteu e Faustão. Ele é considerado o número 2 da milícia da região do bairro Santa Cruz.
+ Senado aprova Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis, unificando regulamentações
Matheus é sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, apontado como o número 1 da milícia na região. Ele teria sido o mandante dos atos de vandalismo contra os ônibus na zona oeste da capital fluminense.
Segundo o Rio Ônibus, a segunda-feira foi o dia com mais coletivos incendiados na história da cidade. Dos veículos queimados, 20 são de operação municipal, 5 do BRT e outros de turismo e fretamento. Além dos ônibus, também estão sendo incendiados pneus.
+ STF exalta seu compromisso com a agenda de 2030 da ONU
Pelo menos dez bairros do Rio de Janeiro tiveram vias fechadas por causa dos ataques. São eles: Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra e Campinho.
Leia também: “Depois de faltar em duas convocações, Dino vai à Câmara”
Hell de Janeiro já era!!
Já foi dominado pelo tráfico.
Não tem mais solução. Só matando todos os traficantes seria possível.
Quando a pessoa não quer resolver nada, cria um gabinete de sei lá o que. Cretino, bandido tá cag…. Mandando pra leis mais duras. Babaca, vai enganar sua vó.
Deprimente ver governador do RJ vir falar de endurecer as penas, é preciso alertar esse sujeito que a bandidagem do Rio a muito estão acima de todas as leis, por terem sobre seus domínios aquele que criam e os que deveriam fazer cumprir. Mas dois anos o estado do rio estará de vez na mão do crime.
O Rio de Janeiro sempre foi a vanguarda do Brasil, para o bem ou para o mal. Brasil prepare-se. O que está acontecendo no Rio irá espalhar-se. Ou tiramos esse ladrões do pode,r ou perderemos o Brasil para os ladrões.