Não há mágica. E o mercado tem reiterado o apoio ao melhor caminho
Há boas razões para a defesa do programa Renda Cidadã. Sobretudo a possibilidade de criação das chamadas “portas de saída” — instrumentos por meio dos quais o beneficiário poderá gradativamente deixar o guarda-chuva do assistencialismo para ingressar na economia produtiva. Mas o Brasil perde se o programa ficar de pé às custas do comprometimento fiscal. O país sairia da rota virtuosa traçada pela equipe econômica do governo, que vinha garantindo inflação baixa e juros em patamares nunca antes registrados.
Não há mágica. E o mercado tem reiterado o apoio ao melhor caminho:
1º) Privatizar ou extinguir estatais, enfrentando as consequências políticas, corporativistas e jurídicas decorrentes;
2º) Aprovar uma reforma tributária que não aumente a carga de impostos, já extremamente excessiva num país de serviços públicos deploráveis;
3º) Aprovar uma reforma administrativa que reorganize o aparelho do Estado, elimine privilégios e não envolva apenas servidores que venham a ser contratados, mas também aqueles que hoje compõem a máquina.
É clara a mensagem dos agentes econômicos: o governo e o Congresso não devem ceder à tentação de assegurar a popularidade com a erosão das finanças públicas.
Leia também: “O custo da ineficiência”, reportagem publicada na edição n° 2 da Revista Oeste
Acho que o texto está correto, mas “a política é a arte do possível”.
A pergunta e como fazer isso com o Congresso atual e com o STF tentando barrar todas as ações do governo para que o pais não cresça???
Acho corretas as três proposta porem não consigo ver outro caminho. Será muito bom mais reportagens sobre o tema. Precisamos discutir isso amplamente como sociedade.
Mas como fazer isso com o Congresso que temos, como fazer isso se o STF é formado por ativistas judiciais de esquerda, canalhas que se sentem os deuses editores do Brasil?
A reforma administrativa é urgente, e nos 3 poderes!