A pandemia do coronavírus vai deixar um rastro de tristeza e destruição pela perda de vidas humanas. Mas também um rombo nas contas públicas e será preciso muita competência técnica e seriedade dos órgãos fiscalizadores para que o buraco econômico não seja tão fundo.
O Brasil vai adquirir 65 mil respiradores artificiais novos. O jornalista Alexandre Garcia, em artigo publicado no jornal Gazeta do Povo no último domingo, 12, chama a atenção para o número: “As estatísticas mostram que a Itália usou 5 mil desses respiradores, o mundo usa hoje 50 mil, então por que 65 mil só para o Brasil? Será que não estão se aproveitando da situação de emergência para gastar demais?”
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Além disso, em sua coluna, Garcia alerta para a necessidade de despolitizar a cloroquina: “Tem que afastar a briga política para atacar o vírus.” E conta a história do motoboy internado na UTI do hospital no Distrito Federal, que não recebeu cloroquina porque o medicamento estava em falta. Garcia comprou a cloroquina e mandou para o hospital. Depois que o remédio foi usado, a situação do paciente estabilizou. Ainda, lembrou do caso da senhora de 97 anos, internada desde o dia 1° de abril por conta do coronavírus, que recebeu alta neste domingo após um coquetel de medicamentos composto por diuréticos, corticoides, antibióticos e cloroquina.
Em tempos de pandemia, convém deixar a ideologia à margem da ciência e lembrar que a química não tem partido político.