O plano do governo Lula de aumentar os incentivos fiscais às montadoras de veículos parece que não surtiu o efeito desejado. Mesmo com o despejo de cerca de R$ 500 milhões em benefícios para automóveis e comerciais leves, o resultado está aquém do esperado pelas fábricas. A Volkswagen está sendo afetada pela situação crítica do setor de automóveis.
O programa do governo para baratear carros e impulsionar as vendas tem passado longe da real necessidade do setor. Até o momento, do valor total liberado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, cerca de R$ 420 milhões já foram utilizados. Os descontos patrocinados pelos cofres públicos vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, mas muitas empresas têm aplicado margens maiores por conta própria.
O economista Alan Ghani explicou que o setor reflete a situação da economia brasileira. “Houve queda na demanda, que está ligada à indústria, que tem tido maior dificuldade na recuperação econômica, em parte pelo alto nível da taxa de juros, pelo ambiente inflacionário e pelos problemas estruturais da indústria, como impostos elevados e burocracia”, disse em entrevista ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, nesta quarta-feira, 28.
De acordo com dados do Registro Nacional de Veículos Automotores, a média de junho até o último dia 19 é de 6,2 mil unidades vendidas por dia. O número, que inclui veículos leves e pesados, indica uma diminuição de 20%, na comparação com o mesmo período de maio.
Não à toa, a Volkswagen anunciou na terça-feira 27 a suspensão da produção de veículos nas fábricas em todo o Brasil. A montadora alegou a “estagnação do mercado” como motivo para a paralisação. Ao governo, a fábrica solicitou R$ 60 milhões de incentivos para baratear a produção até agora.
Volkswagen conta com três fábricas no país
Atualmente, a montadora conta com três fábricas no Brasil. Uma fica no Paraná, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. As outras duas estão no Estado de São Paulo: uma em Taubaté, no interior, e, por fim, outra em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Segundo a Volkswagen, a produção de carros no cenário nacional já estava em ritmo lento. Em São José dos Pinhais, por exemplo, um turno de trabalho já tinha sido interrompido desde o início do mês — o que pode durar de dois a cinco meses. Na mesma fábrica, o outro turno vai ficar suspenso até sexta-feira 30.
Na unidade de Taubaté, a suspensão da produção da Volkswagen se dará, inicialmente, no decorrer desta semana. Para a fábrica de São Bernardo do Campo, a direção da empresa protocolou, segundo o site do jornal Folha de S.Paulo, férias coletivas para os dois turnos a partir de 10 de julho.
O plano do governo é um ‘fiasco’
Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), considera a estratégia anunciada pelo governo Lula um “desastre”. Para o economista, o programa deveria focar em exportações — e não no mercado interno.
“Eu eliminaria o requerimento de conteúdo nacional e deixaria trazer peças de fora e montar o carro no Brasil, mas com meta de exportação”, explicou o pesquisador da FGV, em entrevista publicada pelo jornal Estado de S.Paulo, em maio. “Qualquer política pública deveria ter como meta forçar as montadoras a acessarem o mercado internacional.”
Para o Pessôa, a aceitação no mercado externo é a grande régua para avaliar o sucesso de uma atividade produtiva. “Se não acessa, o produto é ruim, não vale a pena subsidiar”, comentou. Como modelo de sucesso brasileiro, ele cita o setor agrícola, que “exporta, e muito”.
De acordo com o economista, a proposta não traz inovações. “Não tem nenhuma novidade no desenho, vão fazer mais do mesmo”, afirmou.
Além disso, ele considera o projeto do governo Lula para reduzir o preço do carro popular um absurdo, do ponto de vista social. “O Brasil é um país pobre, e um bem que custa R$ 70 mil não é para pobre, é para a classe média”, afirmou. “Se baixar o preço para R$ 60 mil, significa que vai dar R$ 10 mil para a classe média comprar carro.”
Alguém tinha alguma dúvida que iriam dar com os burros n’água ?
Este “Mês da Liquidação de Carros” só teve duas consequências.:
1 – Endividar a Classe média.
2 – Lembrar que o pobre, se pyuder, consegue comer abóbora.
A redução de impostos é a única solução. Pagamos por um carro no Brasil o dobro do preço de qualquer outro país.
O amor venceu! e as ruas se tornam manchadas com o sangue dos inocentes vítimas de latrocínios.
O amor venceu! e o governo federal, imperial, socialista e corrupto do Brasil, o qual nada produz, triplicou em tamanho, consumindo os frutos do trabalho da população produtiva.
O amor venceu! e as frabricas continuam fechando. Uma população empobrecida não tem dinheiro nem pra comida.
O amor venceu! e um ditador surgiu.
O amor venceu! e um charlatão semi-analfabeto perdulário, passou a tomar as decisões por voce. Decisões que afetam sua vida vida, seu bolso, seu futuro e o futuro do seu pais.
O amor venceu! e a picanha nunca chegou no prato.
O amor venceu! e rumo a Venezuela caminhamos.
O amor venceu! …
Texto bem escrito, conteúdo claro e factual.
Em um país em que, pelo menos 50% do Povo é alienado e inerte, todo o mal prospera.
O choque de realidade em curso, talvez convença a Banca a apoiar o impeachment dos caciques da ORCRIM que pretende implantar a ditadura. Repito, apenas “pretende”, porque só há muita histeria, gritaria, arrufos de bufões togados, chanchada diplomática, muita alegoria verbal mas pouco enredo real.
FAZUELI, infeliz!