Em seu artigo publicado na Edição 84 da Revista Oeste, Dagomir Marquezi fala sobre “filés criados em laboratório” e trata da estratégia de começar com produtos de alto luxo e popularizar conforme esse mercado de elite se estabeleça.
“Pouco mais de mil pessoas experimentaram até agora essas carnes de ‘cultura celular’. O processo ainda é muito caro, e o estágio de pesquisa tem um longo caminho pela frente. Por enquanto, o produto é oferecido apenas num clube privado de Cingapura e numa empresa de culinária experimental de Tel-Aviv, em Israel”, escreve Marquezi.
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“Existem ainda outras vantagens técnicas nas carnes de laboratório. Uma delas é nutricional. Carnes de laboratório podem ter a adição de vitaminas, ômega 3, proteínas, etc. Outra vantagem: seu sabor pode ser incrementado ou personalizado na manipulação genética.
O processo, obviamente, não é milagroso. As células precisam de nutrientes para crescer na estufa. O que leva a uma contradição. O nutriente mais comumente usado por enquanto é o FBS, ou ‘soro fetal bovino’. Que vem justamente do sangue retirado de vacas prenhes pouco antes do abate. As companhias do setor estão procurando um nutriente sintético que substitua o FBS.”
Revista Oeste
Além do artigo de Dagomir Marquezi, a Edição 84 da Revista Oeste traz reportagens especiais e textos de J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Ubiratan Jorge Iorio, Pedro Henrique Alves, Deonísio da Silva, entre outros.
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Não vai rolar, química pura e caro. Nem quero isso com cultivo de soro de feto de vaca.
Mais um alimento industrializado. Se há críticas aos vegetais geneticamente modificados, quero ver sobre essa porcaria aí.