Em média, os trabalhadores brasileiros gastam R$ 30,80 para consumir um prato feito com uma bebida não alcoólica. Esse valor é 4,76% mais alto, em comparação ao ano passado, quando o custo era de R$ 29,40. Também representa um aumento de 18%, em relação a 2022, quando o preço era R$ 26,10. É o que mostra reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta sexta-feira, 2.
O preço leva em consideração as refeições servidas nos restaurantes mais populares, conhecidos por oferecerem pratos comerciais ou “pratos do dia” a preços mais econômicos. Se o trabalhador optar por consumir fruta em vez de bebida, o custo médio nacional do prato feito sobe 1%, para R$ 31.
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Caso o trabalhador almoce fora em 22 dias úteis do mês, consumindo o prato feito com bebida, ele teria gasto mensal de R$ 677,60.
A diferença de preço nos Estados
O preço do prato feito apresenta diferenças regionais significativas. Nas regiões Sudeste (R$ 31,90) e Sul (R$ 30,99), por exemplo, o custo ultrapassa os R$ 30.
Já nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, os preços são mais baixos: R$ 29,39, R$ 28,12 e R$ 28,11, respectivamente. No Nordeste, o prato comercial ficou 2,77% mais barato, em comparação a 2023, quando era R$ 30,23. Esses dados são de uma pesquisa anual encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) e realizada pela Mosaiclab.
O levantamento foi conduzido entre março e maio em mais de 4,5 mil estabelecimentos comerciais, abrangendo todas as cinco regiões do país, 22 Estados e o Distrito Federal. Foram pesquisadas 51 cidades, com um total de 5,6 mil preços coletados.
A pesquisa também analisou restaurantes que oferecem almoço completo, incluindo prato principal, bebida, sobremesa e café. A média nacional para essa refeição é de R$ 51,61, considerando quatro tipos diferentes de restaurantes.
O mais caro deles é o da modalidade à la carte, com preços médios de R$ 96,44 — um aumento de 19,8%, em relação aos R$ 80,48 de 2023. No ano passado, essa categoria já havia registrado um aumento de mais de 24%, em comparação aos preços de 2022. Restaurantes à la carte são caracterizados por oferecer cardápios personalizados e atendimento diferenciado.
O prato feito nos diferentes tipos de restaurante
Nos restaurantes populares, o almoço completo, que inclui prato feito, bebida, sobremesa e café, custa em média R$ 37,44 — um aumento de 9,15%, em comparação aos R$ 34,30 de 2023. O modelo autosserviço, onde o consumidor escolhe entre o self-service por quilo e o buffet a preço fixo, tem preço médio de R$ 47,87. Trata-se de um aumento de 10,7%, em relação aos R$ 43,24 do ano passado.
No formato executivo, com prato mais sofisticado, bebida, sobremesa e café, a refeição sai por R$ 55,63 — um aumento de 10,13%, em relação aos R$ 50,51 de 2023. Florianópolis lidera o ranking de almoço completo mais caro, com preço médio de R$ 62,54, seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 60,46) e São Paulo (R$ 59,67).
Até que tem um lado bom: excelente oportunidade das Lacaias Lacraias FazueLi da vida tornarem-se menos obesas.