O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou nesta quarta-feira, 11, que a estatal pretende iniciar a perfuração do primeiro poço na costa do Amapá até o primeiro semestre de 2024.
Durante o seminário “Caminhos para Transição Energética Justa no Brasil”, Prates mostrou otimismo com autorização para perfuração por parte da Petrobras.
O evento foi organizado no Rio de Janeiro pela Petrobras, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
“Nós temos toda uma expectativa, legítima, de ainda no primeiro semestre do ano que vem, ou no mais tardar ao longo do ano, ir rumo ao Amapá para perfurar a Margem Equatorial”, afirmou o presidente.
Durante sua fala, Prates defendeu a ideia de que não existe um conflito dentro do governo sobre o licenciamento da Margem Equatorial.
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Segundo o executivo, o processo corre com caráter técnico, e por isso seria natural que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reavaliasse o processo que já vinha tramitando desde o governo anterior.
Após o resultado das eleições de 2022, o Ibama também ganhou uma nova gestão, alinhada à visão ambiental do executivo.
Por isso, segundo Prates, as novas exigências seriam algo natural.
“O assunto vinha fluindo tecnicamente em processo de pedido de licenciamento de 16 perfurações. Respeitamos o momento e a necessidade de a ministra Marina Silva e do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, fazerem adaptações e novos pedidos à Petrobras“, declarou o executivo.
Petrobras aguarda confirmação da existência das reservas
O presidente da estatal disse que decidirá se vai produzir na região somente depois das pesquisas na fase de exploração confirmarem a existência de reservas de petróleo, além de decidir o destino dos royalties respectivos.
O bloco FZA-M-59 no Amapá tem potencial de cerca de 5,6 bilhões de barris de petróleo, segundo estudos realizados pela Petrobras.
Tal incremento tem a magnitude de 37% nas reservas de petróleo brasileiras, que hoje totalizam 14,8 bilhões de barris.
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A área de perfuração do poço se encontra a 500 km de distância da foz do Rio Amazonas. A Margem Equatorial compreende toda a faixa litorânea ao Norte do país.
A porção é dividida em cinco bacias sedimentares que, juntas, somam 42 blocos. São elas:
- Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará;
- Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão;
- Barreirinhas, localizada no Maranhão;
- Ceará, localizada no Piauí e Ceará;
- Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte
A Petrobras já gastou mais de R$ 1 bilhão nas operações preliminares na foz do Rio Amazonas.
Enfim, e pelo visto, a região norte será , definitivamente, desenvolvida com o ouro negro.
Com a situação energética cada vez mais desfavorável para o Ocidente, com o petróleo e gas da região do Mar Cáspio sob controle de países pró Rússia; o Reino Unido e Estados Unidos mandaram explorar o petróleo na foz do Amazonas. Mandaram também as ONGs e a Marina ficarem quietinhas que esse petróleo é e será deles, como a Amazônia. Verdades sejam ditas.
ATENÇÃO : Sigam o dinheiro…!!!
Se já houve um PETROLÃO 1 na Bacia de Santos (Que é pertinho), Imaginem um PETROLÃO 2 lá no Amapá, Amazonas, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte ?