Expectativa de crescimento para 2021 foi mantida em 3,5% e PIB para os próximos dois anos deve crescer 2,5%, com retorno em V da economia previsto por Paulo Guedes
A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira neste ano foi ajustada de 5,95% para 5,77%.
A estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) está no boletim Focus,
Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,5%, a mesma previsão há nove semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar aumento de 2,5% do PIB.
As instituições financeiras também ajustaram a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 1,72% para 1,67%, em 2020.
Para 2021, a estimativa de inflação permanece em 3%. A previsão para 2022 e 2023 também não teve alteração: 3,5% e 3,25%, respectivamente.
A projeção para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação do BC deste ano, que é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.
Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, em cada ano.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
A expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2% ao ano. Para o fim de 2021, estima-se que a taxa básica chegue a 3% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é de 5% ao ano; para o final de 2023, 6% ao ano.
A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,20 no final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda norte-americana fique em R$ 5.