O ministro Adolfo Sachsida, de Minas e Energia, afirmou acreditar em um caminho de pelo menos três anos no processo de privatização da Petrobras. O integrante do governo federal falou sobre o tema nesta quinta-feira, 4, durante participação no evento Expert XP, em São Paulo.
Sachsida comentou o tramite de desestatização, iniciado logo depois que assumiu o ministério, em maio, com o encaminhamento de pedido à Secretaria Especial de Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ligada ao Ministério da Economia e órgão responsável por gerir os projetos de privatização e concessão. O caminho até a desestatização é longo e prevê passagens pelo Congresso e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), entre outras etapas.
O ministro ressaltou, no entanto, que o avanço do processo na Petrobras depende da união da sociedade em torno da ideia de privatização de uma empresa amplamente presente na vida dos brasileiros.
“Tinha intenção de iniciar estudos sobre a privatização. Submeti o pedido à PPI, estudando maneiras de gerar mais competição. A Petrobras é muito mais complexa, são pelo menos três anos, três anos e meio. Citando (o ex-presidente norte-americano) Ronald Reagan: it’s time to choose (é tempo de escolher). É o momento da sociedade brasileira escolher”, afirmou.
“A democracia se avança em consensos, não adianta fazer o que eu quero. E isso é a sociedade brasileira que precisa querer. Se houver consenso, é possível avançar. Prefiro avançar passo a passo na direção correta. Na questão do refino, por exemplo, é possível a Petrobras já avançar em vender as suas refinarias.”
Política de preços de combustíveis
Durante a participação no evento, Adolfo Sachsida ainda comentou sobre o papel do governo federal na definição da política de preços de combustíveis. O ministro disse entender que a administração tem um papel limitado, mas que vem colaborando por meio de reduções tributárias.
“Não dá para interferir no preço de uma empresa estatal de economia mista. Falei para o presidente Jair Bolsonaro que temos que fazer como na oração de São Francisco. Tem coisas que controlamos e outras, não. A nossa parte a gente está fazendo. Fizemos 11 reduções permanentes de tributos e, em breve, espero que a gente consiga aprovar a 12ª redução”, comentou.
“Não adianta vir o pré-sal e a Petrobras falar: eu sou pública, quero prioridade na extração. Depois, na questão dos combustíveis: sou privada, preciso ter lucro.”
Adicionalmente, Sachsida afirmou que a outra maneira de contribuir para decisões da empresa é contar com um alinhamento interno de gestão. Neste sentido, o ministro comemorou ter a presença de Caio Paes de Andrade como presidente da Petrobras desde o final de junho, em uma indicação pessoal que foi avalizada pelo Conselho de Administração da estatal.
“Eu falei ao presidente da República: preciso de um presidente (da Petrobras) que esteja acostumado à competição, que saiba lidar com competição e que goste disso. É poder demais na mão de uma única pessoa, e poder absoluto corrompe. Competição é uma forma de proteger o consumidor brasileiro.”
Depois de duas reduções no preço da gasolina na venda às distribuidoras nas últimas semanas, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira, 4, redução no valor do diesel, de R$ 0,20 por litro, a partir de sexta-feira. Desta forma, a empresa começa a reagir à pressão e atender a demandas da sociedade.
Sabemos que hoje temos um presidente que não rouba e faz tudo pela população brasileira . Mas se algum dia no futuro tiver um presidente corrupto como tivemos no passado o PT dai irão querer roubar novamente a Petrobras os correios . Acho que tem que privatizar não só a Petrobras mas todas as estatais como disse o Bolsonaro o governo não pode controlar empresa nenhuma temos que privatizar tudo . Dai não terá mais cabide para roubalheiras .
Está autorizado também presidente.
O cabo e o soldado no STF, o art. 142 no judiciário e legislativo e a venda de todas as estatais sangue sugas.