Em artigo publicado na Edição 155 da Revista Oeste, o jornalista Dagomir Marquezi desenha o mais recente lançamento do mercado financeiro brasileiro: o real digital. É um novo modelo da mesma moeda que usamos hoje, ou seja, o real digital vai ter o mesmo valor do real que conhecemos. A classificação oficial da moeda é Central Bank Digital Currency, ou Moeda Digital do Banco Central (BC). O produto promete chegar à altura do Pix.
O idealizador do real digital é Roberto Campos Neto, presidente do BC e alvo de críticas por parte do presidente da República. Lula quer tirar a independência do banco, o que pode culminar no fim de diversos projetos do BC, como o real digital. “O petismo é tão apegado ao passado que até agora não reconheceu a mera existência do real como nossa moeda”, escreveu Marquezi.
Leia um trecho
“O real digital é uma espécie de fase dois do Pix. O Pix facilitou muito a movimentação de dinheiro, superando velhos métodos, como o DOC e o TED. O real digital vai poder facilitar transações num nível mais profundo. Operações de empréstimo, por exemplo, que hoje são realizadas apenas entre instituições bancárias, deverão estar ao alcance de pessoas físicas. E, ainda mais importante, num futuro próximo, usuários do real digital poderão realizar transações de transferência como o Pix, mas sem passar por nenhum banco. Ou seja, ter um negócio próprio vai ficar ainda mais fácil. Mas essa é uma perspectiva ainda distante.”
“Ouvi falar em tokenização da moeda.
Esse é um dos aspectos, que ainda está num estágio muito inicial. A tokenização cria uma identidade digital para um determinado valor. Pode ser uma obra de arte, que tokenizada passa a ter uma identidade única e se torna mais fácil de ser negociada diretamente com o interessado. Até um imóvel pode ser tokenizado, e aí não necessita mais de intermediários (como empresas ou governos) para ser negociado.”
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Revista Oeste
A Edição 155 da Revista Oeste vai além dos textos de Dagomir Marquezi. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Silvio Navarro, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Flávio Gordon, Gabriel Cesar de Andrade, Paula leal, Ubiratan Jorge Iorio, Bruno Meyer, Frases Meyer, Billy Binion e Branca Nunes.
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A ideia eh sempre boa mas o problema eh come sera usada. CDBC na mao de um governo totalitario (como o PT ou qualquer outro partido socialista/comunista sao) dara a ferramenta final de controle total. Eles podem controlar o quanto voce ganha, quando pode gastar, em que pode gastar, por quanto tempo o valor sera valido (desaparece depois do tempo determinado) e podera facilmente ser atrelado a um programa de pontos, se voce nao se comportar como eles definem voce perde pontos e nao tera acesso ao seu CDBC. Nao havera mais o papel, que mesmo sendo FIAT ainda torna o controle do governo mais dificil. O CDBC ja esta em andamento na Nigeria a China (para controle da populacao) e esta andando em passos largos a mando da WEF (controlados em grande parte pelo CCPh) em varios outros lugares. Diza “teoria da conspiracao” que a crise bancaria nos EUA eh proposital para tirar a confianca nos bancos, concentrar o dinheiro em meia duizia de corporacoes, criar uma crise sem precedentes e abrir o caminho para o CDBC americano, que de outra forma teria grande oposicao. Mas uma populacao na miseria e com fome e crises de violencia aceitaria qualquer coisa que melhore a vida.
É incrível que liberais nao percebam que estes movimentos, disfarcados de benefícios ao consumidor, só vão aumentar o poder do Governo sobre o cidadão. É o Big Brother e esse eh serio, nada a ver com o lixo da Globo.
Vários jogadores do Palmeiras está ‘loucos’ para investirem nesse ‘novo negócio’.
Os banqueiros e magnatas que fizeram o “L” apoiam esta ideia?
Acho difícil porque já deixaram de arrecadar muitos milhões com a entrada do PIX.
PT a ruina e o atraso do pais.
Duvido que passe isso… Os bancos, assim como, o restante da sociedade conseguiram derrubar Bolsonaro a despeito da população, por causa do PIX, imaginem se deixarão passar isso….
Melhor não deixar chegar em “Nigéria 2.0”, onde forçaram a economia toda por CDBCs e o ruim foi enorme, tanto por falta de moeda fracionária, quanto por falta de tecnologia distribuída. A WEF deveria parar de pressionar o Brasil, ou o que até aqui, era chamado de Brasil.