Secretários e diretor do Ministério da Economia pedem demissão

O Ministério da Economia sofreu três baixas nesta quarta-feira, 19, com a exoneração de dois secretários e um diretor da pasta. Os três pediram para deixar seus cargos.

Cristiano Rocha Heckert, que comandava a Secretaria de Gestão; Gustavo José de Guimarães e Souza, que estava à frente da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria; e Mauro Sérgio Bogea Soares, diretor de Programa da Receita Federal, tiveram suas exonerações publicadas hoje no Diário Oficial da União.

Segundo o Ministério da Economia, Heckert deixou o cargo para assumir a função de diretor-presidente da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe). Guimarães, por sua vez, atuará no Legislativo — e já tem um substituto, Fernanda Sertã Meressi, ex-subsecretário de Planejamento Governamental.

Desde o início do atual governo, o ministério comandado por Paulo Guedes já sofreu 14 baixas nos principais cargos, como secretários especiais e presidentes de bancos públicos.

Entretanto, desta vez, as exonerações não teriam ocorrido por qualquer tipo de insatisfação.

A Secretaria de Gestão, até então comandada por Heckert, é vinculada à Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital. Já a Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (dirigida por Guimarães) está subordinada à Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento da pasta.

Otimismo no Ministério da Economia

Números divulgados nesta semana apontam para uma retomada da atividade econômica do país em 2022. Na segunda-feira 17, dados do Banco Central (BC) mostraram que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do PIB nacional, registrou alta de 0,69% em novembro, na comparação com outubro.

Hoje pela manhã, os dados do Monitor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que a economia brasileira registrou crescimento de 1,8% em novembro do ano passado.