O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a avaliação de que haverá um cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres. O colegiado reduziu pela segunda vez seguida a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, de 13,25% para 12,75% ao ano, em decisão unânime.
O BC destacou que ocorreu uma alta da inflação ao consumidor, acumulada em doze meses, no período recente. “As medidas mais recentes de inflação subjacente apresentaram queda, mas ainda se situam acima da meta para a inflação”, salientou o colegiado.
A Selic e as metas fiscais
Apesar de não citar a evolução da questão fiscal no balanço de riscos para a inflação, o Copom dedicou um parágrafo do comunicado para destacar a importância de o governo cumprir as metas de resultado primário já estabelecidas.
Enquanto o mercado segue duvidando da capacidade da equipe econômica em entregar a meta de resultado primário zero em 2024, como estabelecido no novo arcabouço fiscal, o Copom ressaltou a relação entre esse objetivo e a “reancoragem das expectativas” de inflação em prazos mais longos.
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Já o balanço de riscos continuou com fatores em ambas as direções, semelhante ao quadro da reunião anterior, de agosto. Entre os riscos de alta para a inflação está uma maior persistência das pressões inflacionárias globais e uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada, em razão de um hiato do produto mais apertado.
Já entre os riscos de baixa para a inflação está a possível desaceleração da atividade econômica global, mais acentuada do que a projetada, e os impactos do aperto monetário.
As incertezas do Copom
O Comitê de Política Monetária do Banco Central destacou novas incertezas no cenário externo frente à reunião anterior, em agosto, no comunicado divulgado há pouco.
O Copom alegou que “notou” a elevação das taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos e a perspectiva de desaceleração econômica na China, o que exige atenção de países emergentes, como o Brasil.
“Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas”, ressaltou o Copom.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
BRASIL NÃO TEM SOLUÇÃO MAIS NÃO . GAME OVER!!
Corajosos…