O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, 30, em Roma, onde participou da reunião de cúpula do G20, que o governo federal tem um “plano B” caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios não seja aprovada pelo Congresso Nacional. Na semana passada, o texto passou por uma comissão especial da Câmara, mas ainda não há previsão de data para a votação em plenário.
O novo modelo de pagamento de precatórios deve permitir uma folga de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões no Orçamento de 2022, além de outros R$ 39 bilhões por causa de mudanças nas regras fiscais. O texto será fundamental para garantir o Auxílio Brasil, com a previsão de R$ 400 mensais para atender 17 milhões de famílias no ano que vem.
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“Sou paraquedista. Sempre tenho um paraquedas comigo, mas com muita responsabilidade. Quem raciocina e tem inteligência sempre tem um plano B”, afirmou Bolsonaro quando indagado sobre a tramitação da PEC. “É lógico que preocupa, o ano está acabando. Os precatórios chegaram a R$ 90 bilhões e consomem todos os recursos nossos. Se pagarem essas dívidas, os ministérios ficarão sem recursos em 2022”, completou.
O presidente disse ainda que o Auxílio Brasil é necessário para atender a parcela mais carente da população, que viu sua situação econômica se agravar muito durante a pandemia de covid-19. “Se não atendermos 17 milhões de pessoas pobres, o que pode acontecer? Quando falamos em dobrar o valor do Bolsa Família, dizem que vamos furar o teto de gastos. No ano passado, foram R$ 700 bilhões além do teto. Neste ano, com a questão dos precatórios, não furaremos o teto. É muita responsabilidade da equipe econômica conosco.”
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