O varejo brasileiro registrou seu pior Natal dos últimos três anos, segundo os dados divulgados nesta terça-feira, 26, pela Serasa Experian.
Os indicadores de vendas do varejo físico entre 18 e 24 de dezembro mostraram uma queda de 1,4% em comparação ao mesmo período de 2022.
O pior resultado desde 2020, quando as vendas despencaram 10,3%.
Entre os dias 22 a 24 de dezembro a queda foi ainda maior, chegando a 10,7%.
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Segundo a Serasa, o fato do dia 24 ter caído em um domingo poderia ter impactado negativamente as vendas do comércio.
Para Luiz Rabo, economista-sênior da Serasa Experian, “com a inadimplência marcando números recordes este ano, a prioridade dos consumidores foi a reestruturação financeira ao optarem por utilizar o 13° salário para o pagamento e renegociação de dívidas”.
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Por isso, segundo o economista, as compras e presentes de Natal teriam ficado em segundo plano.
Varejo só registrou três quedas no Natal, mostra Serasa
Após dois anos de crescimento – com uma alta de 2,8% em 2021 e 0,4% em 2022 – o varejo brasileiro volta a registar resultados negativos.
Os dados da Serasa mostram como na última década o Brasil registrou apenas três momentos de taxas negativas na semana do Natal: em 2015 e 2016, durante a maior recessão econômica da história do país, provocada pelo governo Dilma Rousseff, quando as vendas caíram respectivamente 6,4% e 4%.
Após isso foi em 2020, por causa da pandemia. E agora, em dezembro de 2023.
Os dados fracos do Natal se somam a segunda pior Black Friday da história do varejo brasileiro.
A Serasa Experian utilizou uma metodologia de cálculo que tem como base uma amostra das consultas realizadas pelos lojistas presentes em seu banco de dados no momento da venda ao consumidor.
Cerca de 6 mil estabelecimentos comerciais realizam consultas mensais à base da Serasa.
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