Os servidores do Banco Central (BC) anunciaram que vão retomar a greve na próxima terça-feira, 3, por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), a decisão foi aprovada em assembleia.
A categoria havia suspendido o movimento em 19 de abril. Na ocasião, os servidores advertiram que cruzariam os braços novamente caso não houvesse avanço nas negociações. Mesmo com a greve suspensa, os funcionários do Banco Central continuaram a fazer paralisações diárias, entre 14h e 18h.
A nova fase do movimento grevista deve seguir as mesmas características da paralisação iniciada em 1º de abril, com interrupção na publicação de informações, como as estatísticas financeiras. Nos últimos dias, a rotina de divulgações havia sido retomada com o relatório Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras.
Reivindicações
Os servidores do Banco Central reivindicam reposição das perdas inflacionárias nos últimos anos, que chega a 27%. O movimento também pede a mudança da nomenclatura de analista para auditor e solicita a exigência de nível superior para ingresso dos técnicos do BC.
Em negociações prévias com Roberto Campos Neto, presidente do BC, a categoria foi informada de que o governo não iria além da proposta de reajuste linear para todo o funcionalismo público, com 5% de aumento. Este patamar segue abaixo do que espera o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central.
“Não podemos mais esperar. Somente com ações contundentes, conseguiremos mudar o cenário de aprofundamento das assimetrias remuneratórias e, consequente, desvalorização da classe que se desenha”, informou o sindicato, em comunicado.
Esses militantes são os marajas do funcionalismo….absurdo.
Esses servidores ganham mais no governo que no mercado, tem regalias próprias e principalmente estabilidade. Apesar desses privilégios querem chantagear o governo, ou seja, o povo pagador de imposto. Vergonha.
É uma casta do funcionalismo público com altos salários e ainda querem mais. Se não estão satisfeitos que saiam, vão trabalhar na iniciativa privada.
Acho que ninguém reparou na greve, alias estava tudo funcionando melhor.