O volume de vendas do varejo em novembro do ano passado superou as expectativas do mercado e registrou crescimento de 0,6%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os economistas consultados pela Refinitiv, a estimativa era que as vendas do comércio varejista ficassem estáveis na base mensal.
Já na comparação anual, o indicador registrou uma queda de 4,2%, menor do que o esperado. A projeção do mercado era um recuo ainda maior, de 6,5%.
No acumulado do ano passado até novembro, o varejo teve alta de 1,9%. Em 12 meses, o avanço foi o mesmo.
Em novembro, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas negativas. O crescimento do varejo se deu, principalmente, pelo avanço dos setores de hipermercados, supermercados, produtos alimentíticos, bebidas e fumo (+0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (+2,2%).
Por outro lado, o volume de vendas de móveis e eletrodomésticos teve uma retração de 2,3%. Também caíram tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%). Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação tiveram oscilação negativa de 0,1%, o que mostra estabilidade.
Ontem, como noticiado por Oeste, o IBGE divulgou os dados referentes ao setor de serviços. Depois de dois meses seguidos de queda, o segmento registrou um resultado positivo em novembro do ano passado e superou as expectativas mais otimistas.
De acordo com os dados, o volume de serviços no país teve alta de 2,4% em novembro, na comparação com outubro.
O número de outubro, por sua vez, foi revisado pelo instituto — passou de uma queda de 1,2% para uma baixa ainda maior, de 1,6%.
E os jornaleiros econômicos amestrados petebas erraram de novo. Até quando?