Em meio ao crescimento do chamado “turismo da vacina”, com os mais privilegiados viajando para fora do Brasil em busca da imunização contra a covid-19, o mercado dos voos em jatos executivos vem ganhando espaço.
Enquanto os preços de pacotes que incluem voos comerciais de ida e volta e hospedagem em países nos quais os brasileiros devem ficar em quarentena de 14 dias antes de seguir para os Estados Unidos custam, em média, de R$ 15 mil a R$ 20 mil, a alternativa dos jatos executivos pode fazer os clientes desembolsarem mais de meio milhão de reais.
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Empresa de voos compartilhados sob demanda, a Flapper inaugurou recentemente dois voos em jatos executivos de alto padrão partindo do Brasil. “Os voos vão até o local em que o passageiro irá fazer a quarentena. O segundo trecho pode ser fretado com a Flapper ou por meio de um voo comercial tradicional”, explica à CNN a diretora-financeira da empresa, Bárbara Andrade. “No retorno dos EUA para o Brasil, também pode ser feita a cotação ou, então, o passageiro retorna de voo comercial”, completa.
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Os voos executivos da Flapper decolam do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), e seguem para ilhas no Caribe — nas quais não há restrição de entrada para viajantes procedentes do Brasil. Um voo com destino a Punta Cana, na República Dominicana, custa R$ 640 mil. Já a viagem para Providenciales, território ultramarino do Reino Unido na América Central, é um pouco mais “barata”: R$ 520 mil. Os valores podem ser divididos entre os passageiros das aeronaves. “É permitido ao cliente que comprou o fretamento, já pago, compartilhar os demais assentos da aeronave com outras pessoas. Assim, o cliente pode ter o custo dessa viagem reduzido”, diz Bárbara.
Além dos EUA, outros países vêm atraindo turistas em busca de vacinas contra a covid-19: Israel, Rússia, Panamá e Emirados Árabes são alguns exemplos.
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