Jornalista considera ‘devastador’ voto negro e ‘gay’ em Trump
Indignação parte de colunista do jornal ‘The New York Times’
Foto: Reprodução/Instagram
De acordo com um colunista do jornal The New York Times, publicação que em outubro tornou público o apoio ao democrata Joe Biden, negros e gays não poderiam votar em Donald Trump para presidente. Com a popularidade do republicano crescendo nessa parcela do eleitorado, o jornalista Charles M. Blow registrou nesta semana sua lamentação.
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“É pessoalmente devastador para mim: o voto masculino negro em Trump aumentou de 13% em 2016 para 18%”, afirmou Blow na quarta-feira 4 em seu perfil no Twitter. “O voto feminino negro em Trump dobrou de 4% em 2016 para 8%”, prosseguiu o colunista a partir de números divulgados pelo próprio jornal em meio à apuração da eleição, que teve início na noite da terça-feira 3.
This is so personally devastating to me: the black male vote for Trump INCREASED from 13% in 2016 to 18% this year. The black female vote for Trump doubled from 4% in 2016 to 8% this year. pic.twitter.com/PvIM26Pz19
— Charles M. Blow (@CharlesMBlow) November 4, 2020
Além de ficar “devastado” com a decisão tomada por parte do eleitorado negro norte-americano, o colaborador do jornal The New York Times mostrou-se assustado com o desempenho do atual presidente dos Estados Unidos diante de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.
“A porcentagem de votos LGBT em Trump dobrou em relação a 2016”, comentou Blow, também por meio da rede social. “É por isso que as pessoas negras [que se identificam como] LGBT não confiam realmente nos gays brancos. Sim, eu disse o que disse”, prosseguiu o colunista.
Also, the percentage of LGBT voting for Trump doubled from 2016. DOUBLED!!! This is why LGBT people of color don’t really trust the white gays. Yes, I said what I said. Period. pic.twitter.com/4SS4c4z76f
— Charles M. Blow (@CharlesMBlow) November 4, 2020
Colunista de Oeste comenta
Colunista da Revista Oeste, Ana Paula Henkel não deixou a visão de Charles M. Blow ser ignorada pela imprensa brasileira. Ao participar da edição de ontem do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, ela analisou a postura adotada pelo jornalista do New York Times. “Absurdo”, definiu a colunista.