Em 1º de setembro de 1985, uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos e da França, liderada pelo então oficial da Marinha norte-americana Robert Ballard, encontrou os destroços do Titanic a 3,8 mil metros de profundidade, 153 km ao sul dos Grandes Bancos de Newfoundland, na Província canadense de Terra Nova e Labrador.
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Ballard retornou em 1986, com a National Geographic Society, para filmar o Titanic depois de 73 anos. De lá para cá, mais de 6 mil objetos foram recuperados. Empresas de turismo e produtoras de filmes também visitaram o local.
O estado de preservação do Titanic
Partes do navio, como a proa e a sala de rádio, estavam bem preservadas. Contudo, a popa parecia ter sido destruída por uma explosão. Em 2004, Ballard voltou novamente para avaliar os danos ao navio.
Os métodos e os equipamentos utilizados:
- Submersíveis: a expedição utilizou submersíveis de alta tecnologia para explorar o fundo do oceano. O principal veículo era o Alvin, um submersível operado pela Marinha dos EUA, equipado com câmeras e instrumentos para exploração em grandes profundidades.
- Sondas e dispositivos de mapeamento: a expedição também utilizou sonar e tecnologia de mapeamento de fundo marinho para realizar varreduras da área onde se acreditava que o Titanic poderia estar.
O RMS Titanic foi um transatlântico britânico que afundou na noite de 14 para 15 de abril de 1912, depois de colidir com um iceberg durante sua viagem inaugural. O desastre resultou na morte de mais de 1,5 mil pessoas.