Depois de culpar a XP Investimentos por um prejuízo de US$ 3 milhões (R$ 17 milhões), Márcia Goldschmidt entrou na mira da empresa na Justiça. A corretora protocolou uma manifestação em que afirma que não tem relação com as perdas da apresentadora e a acusou de “bater à porta errada” ao tentar responsabilizá-la pelos prejuízos em suas aplicações.
A famosa também foi acusada de praticar assédio para conseguir “alguns tostões” ao fingir que não tem capacidade para lidar com investimentos. De acordo com a Folha de S.Paulo, Márcia Goldschmidt enviou uma notificação judicial à XP no início de setembro, acusando a empresa de ter dado orientações erradas por meio de um de seus consultores na Europa, o que teria causado o prejuízo milionário.
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A corretora, no entanto, afirmou que as aplicações da comunicadora foram feitas através da Sartus Capital, que não tem mais relação com a XP. Nos autos, a empresa afirma que o fim da parceria foi devidamente comunicado ao mercado e à apresentadora.
Na Justiça, a XP acusa a famosa de se rotular como “frágil e vulnerável” para fingir incapacidade de lidar com investimentos complexos. A apuração mostrou que Márcia declarou um patrimônio de US$ 20 milhões à Sartus, tendo total conhecimento dos processos em que se envolveu nos últimos anos para investir esse dinheiro.
XP Investimentos quer indenização de Márcia Goldschmidt
A corretora enviou a manifestação à 32ª Vara Cível de São Paulo com o aviso de que as acusações de Goldschmidt podem causar ainda mais prejuízos financeiros, tendo em vista os eventuais danos de imagem sofridos com a exposição. “A XP informa que não admitirá a proliferação de inverdades que a vinculam a tal operação e que buscará os meios cabíveis para responsabilizar a notificante por todos os danos ocasionados ao grupo XP“, afirmou a empresa através da Tannuri Advogados.
A briga de Márcia Goldschmidt aconteceu depois que a apresentadora acusou a XP de perder “o trabalho de uma vida”. Ela contou que, mesmo sendo atendida pela Sartus Capital, os assessores da XP Brasil continuavam realizando seu atendimento. “Tanto que, por muitos anos, era chamado XP Europa”, disse ela.
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