Apicultores resgataram 5 milhões de abelhas que caíram de caminhão no Canadá, na manhã da quarta-feira 30. A polícia local de Burlington, Ontário, ligou em caráter de urgência para o apicultor, Michael Barber, para resgatar milhões de abelhas que estavam soltas.
Enquanto as colmeias eram transportadas, as faixas que as prendiam se afrouxaram, permitindo que deslizassem livremente. O dono da empresa Tri-City Bee Rescue, Michael Barber, diz que quando chegou ao local do acidente deparou com uma “nuvem preta de abelhas nervosas”. Os insetos, de acordo com ele, estavam “confusos e sem abrigo”.
Os motoristas que passavam pelo local foram instruídos a manter as janelas fechadas; para os pedestres, foi solicitado para que se afastassem da área do acidente. Com uma carreira de 11 anos, a cena foi diferente de tudo o que Barber já havia visto. “Espero nunca experenciar isso novamente”, relatou o apicultor à emissora britânica BBC.
Doze apicultores foram chamados para auxiliar no resgate dos milhões de abelhas que sobrevoavam uma distância de 400 metros do local de onde fugiram. Algumas das abelhas jovens agruparam-se em torno de carros e correios próximos, como fazem quando procuram proteção, disse Barber. Outras mais velhas estavam nervosas e voando de forma descontrolada.
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O processo para o resgate de 5 milhões levou horas, e, segundo Barber, parte não sobreviveu. O motorista do caminhão foi picado mais de cem vezes porque não usava o equipamento completo de apicultor. Porém, nenhum mal maior aconteceu ao motorista, pois os paramédicos estavam perto e o atenderam rapidamente.
“Havia tantas abelhas voadoras que até os apicultores de terno ficavam nervosos”, disse o responsável pelo resgate. As abelhas estavam sendo levadas para seus alojamentos de inverno.
O especialista agradeceu aos apicultores locais que trabalham para manter os insetos e o público seguros. Ele ressaltou a importância de prevenir e manter as colmeias sob segurança.
“Lição aprendida”, disse Barber. “Todos sobreviveram, algumas abelhas ficaram feridas. Espero que as colmeias sobrevivam ao inverno”.
