Alemanha aprova fundo de € 200 bilhões contra crise energética

O montante será usado em subsídios para famílias e empresas, segundo o governo

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Chanceler alemão, Olaf Scholz, sobre a decisão do Parlamento: 'Boa notícia' | Foto: Reprodução/Flickr
Chanceler alemão, Olaf Scholz, sobre a decisão do Parlamento: 'Boa notícia' | Foto: Reprodução/Flickr

O Parlamento da Alemanha aprovou nesta sexta-feira, 21, a criação de um fundo de € 200 bilhões (R$ 1 trilhão) para medidas contra a crise energética. O montante será utilizado em subsídios para famílias e empresas, com objetivo de reduzir o impacto da explosão dos preços de energia.

Para criar o fundo, os parlamentares autorizaram o governo a contrair novas dívidas. A Constituição alemã proíbe o governo de fazer dívidas para bancar o Orçamento e a única exceção é para emergências excepcionais, como a situação de agora, segundo o governo. Essa é a segunda vez neste ano que o Parlamento aprova esse tipo de medida.

A proposta foi aprovada pelos parlamentares dos partidos de centro-esquerda que formam a coalizão de governo: Partido Social-Democrata (SPD), Partido Verde e Partido Liberal Democrático (FDP). A bancada conservadora, formada pela União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU), votou contra.

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O chanceler alemão, Olaf Scholz, comemorou a aprovação e disse que a decisão é “uma boa notícia para todos que se preocupam com os custos dos seus serviços e para pequenas empresas”.

O governo ainda não deu detalhes sobre o pacote de subsídios. Porém, está previsto que o fundo dure até 2024 e financie custos com energia elétrica e um teto no preço do gás. Uma das propostas prevê que o governo assuma a conta de gás das residências alemãs de dezembro e subsidie parte do valor para os meses seguintes.

A maior economia da Europa tenta lidar com a disparada dos preços do gás e de eletricidade causada, em grande parte, pelo corte do fornecimento de gás pela Rússia, que em setembro cortou, por tempo indeterminado, o fornecimento de gás pelo gasoduto Nord Stream 1. Até 2021, a Rússia fornecia 55% do gás utilizado na Alemanha.

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6 comentários Ver comentários

  1. Scholz deve ter um chip implantado no cérebro. Sua falta de independência para tomar decisões contra os interesses do próprio país é algo inacreditável.

  2. Tem q perguntar pro careca se pode. Vai q o preco do petroleo cai com essa medida da alemanha e ajuda o bolsonaro. Onde esta o tse para barrar essa medida eleitoreira da alemanha?

  3. Lula tem acenado com várias propostas de cunho esquerdista radical em 2022, tais como revisão de privatizações, descontrole de gastos públicos, aumento de impostos volta da CPMF, libertação de bandidos, apoio financeiro a Cuba e Venezuela, perseguição a membros da Operação Lava Jato e partidos de oposição (direita), banimento de jornais e emissoras de oposição e maior abertura da economia brasileira ao capital chinês, inclusive à colaboração militar.

    Em termos geopolíticos, Lula presidente afasta o Brasil dos EUA e nos aproxima da China e da Rússia, que têm interesse em colocar mais bases militares na América do Sul, Atlântico Sul e Pacífico.

    Lula não pode ser eleito e, caso seja eleito, deve-se providenciar alguma maneira de impedi-lo de assumir.

    1. O alemão paga sorrindo: dinheiro não lhe falta. O russo vai ficar sem picanha e sem vodka, vendo sua mulher sendo penetrada por outro enquanto arrisca sua vida na Ucrânia.

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