O gigante chinês de comércio eletrônico Alibaba demitiu 9,2 mil funcionários entre abril, maio e junho, informou a empresa. A companhia, com sede em Hangzhou, tinha pouco mais 245 mil colaboradores no fim do último trimestre, em um período que marcou a primeira contração de receitas de sua história.
A Alibaba já havia reduzido sua força de trabalho nos primeiros três meses do ano, com a demissão de 4,3 mil funcionários. Essa medida reflete o atual momento das empresas globais de tecnologia, que buscam conter os gastos. A inflação, os custos de produção e as tensões políticas atrapalham o setor.
Relacionadas
Empresas norte-americanas, como Apple, Alphabet e Meta, também diminuíram o ritmo de recrutamento, enquanto a Amazon demitiu aproximadamente 100 mil pessoas. O Softbank, maior acionista da Alibaba e um dos investidores de capital de risco mais ativos do mundo, prometeu adotar medidas abrangentes de corte de custos, que afetariam significativamente o número de funcionários.
A Alibaba, que chegou a ser a empresa mais valiosa da China, viu seu valor de mercado cair depois que Pequim aumentou a repressão ao setor privado. A ditadura chinesa forçou sua afiliada financeira, a Ant Group, a cancelar o que teria sido a maior oferta pública de ações em 2020.
Relacionadas
No exterior, os EUA adicionaram a Alibaba a uma lista de companhias que estão sendo removidas das bolsas de valores do país por causa da recusa chinesa em permitir que autoridades norte-americanas revisem o trabalho de seus auditores. A empresa busca uma listagem primária em Hong Kong, o que permitiria atrair mais investidores do continente.
Leia também: “O dono do mundo”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 88 da Revista Oeste
Espero que os “40 ladrões” não tenham sido mandados pro Brasil. Nos partidos PT, Psol, PSDB, pelo menos, não cabe mais ninguém!!!